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Capítulo LXXII

Ante o Ano Novo


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Dói ver agora na Terra
Tão só buscando verniz
Tanta gente em corre-corre,
Incapaz de ser feliz.


Apenas em dois preceitos
A minha vida refiz:
O homem diz e não diz,
O tempo faz e não diz.


Intrigas nascem no tempo
Que são sombras, tais e quais,
Mas sempre surgem do tempo
De quem tem tempo demais.


Quem tem tempo nada vê,
Buscando o esforço mais leve;
Quem não tem tempo, faz tempo,
Para fazer o que deve.


Uma atitude infeliz
Para a qual não há remédio:
Quem busca matar o tempo,
O tempo mata de tédio.


Tudo volta: ouro, conforto,
Alegria e primavera,
Menos o Tempo perdido
Que nunca se recupera.


O tempo encontra vitória
Nas lutas de qualquer nível,
Sempre que o tempo é guardado
Na paciência invencível.


Desilusão, amargura?
Deixa a tristeza de lado;
Entrega isso tudo ao tempo
Em que se arquive o passado.


Ano Novo! Novos dias!
Luz, trabalho, vida e festa!…
Mas, um dia, a morte exige,
Tudo o que Deus nos empresta.




Trovas recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da noite de 28/12/1985, no “Centro Espírita Perseverança”, em São Paulo, Capital. O manuscrito dessa mensagem, encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Eurícledes Formiga
Francisco Cândido Xavier

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