Caminhos do Amor, Os

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Capítulo III

Ao semeador do bem


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Arar, moldando a gleba empedrada e agressiva,

Erguer se, sol a sol, na tarefa cativa,

Servindo por amor, ignorando a quem…

Doar tempo, esperança, força e vida,

Embora suportando a alma ferida

Na lavoura do bem.


Impedir que o serviço retrograde

Ouvir de longe o vento e a tempestade

De ciclones irados a cair…

E proteger as sementeiras novas

Contra o furor de semelhantes provas

A fim de que produzam no porvir…


Sofrer insônia e anseio, de alma em chaga,

Ante os calhaus da senda em que a ideia se esmaga

Na defesa da frágil plantação;

Ouvir e desculpar, sofreando-se a custo,

O sarcasmo cruel do menosprezo injusto

De quem não crê na própria elevação…


No entanto, semeador, prossegue enquanto é dia,

Entoa no trabalho as canções da alegria

Ao ritmo da fé que te apoia e conduz;

E, após o anoitecer, nas orações que levas,

Contemplarás, Além, abrindo-se nas trevas

O sereno esplendor da Seara de Luz.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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