Cartas do Alto

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Capítulo LXXVIII

Saudade


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À minha mãe.

Quantas cidades vi! Pelas estradas,
Pensava em ti, de caminho em caminho!
Ansiava chegar ao nosso ninho
Para beijar-te, enfim, as mãos cansadas…


Voltava ao nosso sítio sem vizinho,
Onde fazia as minhas traquinadas,
Sem esquecer-te as preces de carinho,
Que tenho na memória resguardadas.


Tudo passou… O tempo corre e avança.
Apenas teu amor me domina a lembrança…
Teus canteiros de flores, onde estão?


Vives no alto Além… Estás, porém, comigo!
Quero rever-te em nosso lar antigo
Na saudade sem fim do coração!





Reformador — Novembro de 1999.


Segundo consta do original, o soneto foi recebido por Chico através da mediunidade auditiva, em culto do Evangelho em sua própria residência na cidade de Uberaba, Minas Gerais, na noite de 06/03/1997. Transcrito de O Clarim, edição de 15/05/1997.



Antônio Serra
Francisco Cândido Xavier

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