Cartilha da Natureza

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Capítulo VI

A bússola


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Na viagem rude e longa

Em região solitária,

A todos os viajores

A bússola é necessária.


Quando a jornada é difícil,

Aquele que a tem, de perto,

Vai seguindo confortado

Na bênção do rumo certo.


Soprem ventos formidandos

E a sombra prometa a morte,

A bússola honesta e firme

Não perde a visão do Norte.


Muita vez, em mar revolto,

Nas zonas desconhecidas,

Atende, silenciosa,

Dando fé, salvando vidas.


Tudo angústia da borrasca

E trevas de nevoeiro,

Mas a bússola responde

Aos olhos do timoneiro.


De outras vezes, no deserto,

Se palpita a inquietação,

Traduz generosamente

O conforto e a direção.


Em meio a vacilações,

Significa o resumo

De grandes consolações

A quem ame o próprio rumo.


Tanto em água revoltada,

Como em areia, em espinho,

A bússola generosa

Jamais esconde o caminho.


Nas rudes experiências

Da romagem terrenal,

Não se pode prescindir

Do rumo espiritual.


Se caminhas neste mundo,

Sejas moço, sejas velho,

Não esqueças, meu amigo,

A bússola do Evangelho.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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