Cartilha da Natureza

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Capítulo LXXV

O malhadouro


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Na época dadivosa

Da colheita cor-de-ouro,

É tempo de conduzir

Cereais ao malhadouro


Espigas maravilhosas

Vêm às mãos do tarefeiro,

Aglomerando-se em busca

Da secagem no terreiro.


Antigamente eram flores

Mostrando verdura e viço;

Agora, a compensação

Que se reserva ao serviço.


Mas por ser o resultado,

A garantia, o futuro,

O grão rico e generoso

Precisa ser nobre e puro.


O lavrador cuidadoso

Organiza providências,

É necessário excluir

As últimas excrescências.


Inicia-se a limpeza,

Servidores a malhar,

No espaço o longo assobio

De varas cortando o ar.


São precisos golpes rudes,

Bordoadas no bom grão,

Por conferir-lhe a grandeza

De servir, além do chão.


Depois disso, alcança a glória

De amparar o lavrador,

A alegria de prover

Em nome do Criador.


Se ao longo de tua vida

Sentes choques do mangual,

É que estás em madureza

No campo espiritual.


Não fujas ao malhadouro,

Guarda paz e vigilância:

Que a luta nos roube agora

Os restos da ignorância.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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