Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
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— Senhor Francisco Xavier, a emoção é tão grande, eu não sei se é uma pergunta, não sei se é um conselho. Eu sou pinhalense, sou de Pinhal. Minha mãe foi mãe-preta da família de Vergueiros, Marcio Porto e aos 6 anos vim para a Capital, São Paulo, já órfão, me criei nesta cidade e a música fez com que eu entrasse para o meio artístico, vivo no Rio, tenho uma família linda, tenho quatro filhos, todos os filhos nasceram em São Paulo, sendo que a caçula tem 6 aninhos. Mas a caçula, adotiva; minha filha já é professora, meu filho caminha para a eletrônica, o meu desespero é o problema de saúde. Estou desesperado. Estou trabalhando aqui na TV-Tupi, programa Airton Rodrigues, e sempre fui um homem calmo, um homem tranquilo, um homem alegre. Agora enfrento problemas na minha família. Meu irmão Benê está doente, o meu irmão Antônio, é um homem cristão, um homem que está na linha de Allan Kardec, porque estuda muito sobre o espiritismo. Tenho um irmão que é mariano, pertence à Igreja Santa Rosa das Perdizes e é uma das pessoas de ligação do frei Vicente. Eu estou numa situação difícil. Há bem pouco tempo tive um problema de coração, fui socorrido no Itaim, no Pronto Socorro Itaim, fui levado por um colega de imprensa que é o Otávio (do “Jornal da Tarde”) que me conduziu no seu próprio carro. Eu gostaria que o senhor me desse um conselho, pois estou desesperado. Minha patroa está no Hospital, no Rio de Janeiro, Ordem da Terceira Penitência, leito 306, chama-se Rosa de Oliveira, também pinhalense, eu queria que o senhor me desse uma proteção; me desse um caminho de luz…
— Nós queremos dizer ao nosso caro amigo que é credor de tanto carinho e de tanto respeito de nossa parte, no Brasil inteiro, de que a sua palavra suscita em nós a máxima simpatia. De minha parte posso tão pouco, mas vamos pedir a nossos amigos espirituais, que inspirem os nossos médicos, tão humanitários, tão generosos, que nos possam estender as mãos em beneficio de nosso querido companheiro e dos seus familiares. A sua palavra é uma palavra iluminada de amor que nos toca profundamente o coração. E nós havemos de vibrar, de orar, de compartilhar a sua luta, tanto quanto nos seja possível e estejamos convencidos disso. Não faltará o apoio necessário ao nosso querido amigo, tanto da nossa comunidade, aqui presente, como também de nossos benfeitores espirituais. A dor tem a sua função em nossa vida, mas o próprio Jesus aceitou o amparo de um cireneu. (Mt
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Mateus 27:32
E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
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