Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita

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Capítulo XXXIII

Sublimação

Festa… Fulge o solar… Um jovem tange a lira,

Desfere uma canção de dolorosa espera…

E Joana, a castelã, que no amor se lhe dera,

Surge, escarnece dele e por outro suspira.


Mata-se o pobre moço ante a moça insincera.

Ele sofre no Além, ela esquece, delira,

E a iludir-se e enganar, de mentira em mentira,

Um dia encontra a morte e a vida se lhe altera…


Encontrando na treva o companheiro em prova,

Aflita, a castelã quis dar-lhe vida nova

E fez-se humilde mãe, sem proteção, sem brilho…


Hoje carrega ao peito um filho cego e louco,

Arrasta-se, padece e morre, pouco a pouco,

Mas repete feliz: “Ah! meu filho!… Meu filho!…”




(Anuário Espírita 1973)



Silva Ramos
Francisco Cândido Xavier

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