Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita

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Capítulo VI

Extinção do mal

Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso mesmo, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.

Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.

A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

A propósito, meditemos:

O Senhor corrige a ignorância com a instrução;

o ódio com o amor;

a necessidade com o socorro;

o desequilíbrio com o reajuste;

a ferida com o bálsamo;

a dor com o sedativo;

a doença com o remédio;

a sombra com a luz;

a fome com o alimento;

o fogo com a água;

a ofensa com o perdão;

o desânimo com a esperança;

a maldição com a bênção.


Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe. Simples ilusão. O mal não suprime o mal. Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos (Mt 5:44) e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.



(Psicografia de Francisco C. Xavier)

(Anuário Espírita 1968)



Bezerra de Menezes
Francisco Cândido Xavier

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Mateus 5:44

Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;

mt 5:44
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