Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
Versão para cópiaBem-aventurados os pobres de espírito
Quando Jesus reservou bem-aventuranças aos pobres de espírito, (Mt
O Senhor, aliás, vinha enriquecer a Terra com Espírito e Vida.
O Divino Mestre, ante a dominação da iniquidade no mundo, honrava, acima de tudo, a humildade, a disciplina e a tolerância.
Louvando os corações sinceros e simples, exaltava Ele os que se empobrecem de ignorância,
os que arrojam para longe de si mesmos o manto enganoso da vaidade,
os que olvidam o orgulho cristalizado,
os que se afastam de caprichos tirânicos,
os que se ocultam para que os outros recebam a coroa do estímulo no imediatismo da luta material,
os que renunciam à felicidade própria, a fim de que a verdadeira alegria reine entre as criaturas,
os que se sacrificam no altar da bondade, cultivando o silêncio e o carinho, a generosidade e a elevação, nos domínios da gentileza fraterna, para que o entendimento e a harmonia dirijam as relações comuns, no santuário doméstico ou na vida social e que se apagam, a fim de que a glória de Jesus e de seus mensageiros fulgure para os homens.
Aquele, assim, que souber fazer-se pequenino, embora seja grande pelo conhecimento e pela virtude, convertendo-se em instrumento vivo da Vontade do Senhor, em todos os instantes da jornada redentora, guardando-se pobre de preguiça e egoísmo, de astúcia e maldade, será realmente o detentor das bem-aventuranças Divinas, na Terra e no Reino Celestial, desde agora.
(Anuário Espírita 1994)
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Mateus 5:3
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
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