Chico Xavier - O Primeiro Livro

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Capítulo XXI

Capítulo XXI


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Vastidões de beleza intraduzível,

Fulgurações entre cósmicos flagelos,

Ideações de fúlgidos castelos

Onde mora a Beleza Indefinível.


Ansiedades trágicas, supremas,

Na formação das grandes nebulosas…

Transubstanciações misteriosas

Gerando os organismos dos sistemas.


Focos de potentíssima atração

Às moléculas e átomos dispersos,

Nos elementos de elaboração

De grandiosos e lindos universos.


Luminosas esteiras de cometas,

Formosos em elipses prolongadas,

Graciosas figuras de planetas

Emergindo das cósmicas camadas.


Meteoros celestes, deslumbrantes,

Nas excelsas alturas transcendentes,

Onde vibram os sóis incandescentes,

Asteróides e estrelas fulgurantes.


Intensidade bela de harmonias

Que agora sinto, vejo e que percebo,

Grandiosidades do que eu não concebo

Nos apogeus das hiperestesias.


E, sobretudo, emanam das esferas

Os equilíbrios das imensidades,

O eterno canto de sublimidades,

Clarões de luzes nas atmosferas…


Sobre todas as coisas assombrosas,

Fluidos e criações de pensamentos,

Todas as maravilhas e portentos,

Há uma luz entre as luzes mais radiosas.


É o clarão poderoso, indestrutível,

Que vem das profundezas do passado

À luz de Deus, à força do Incriado

Na exteriorização indescritível.




Na sessão de 28-02-1934.

Essa mensagem foi publicada originalmente em 1938 pelo LAKE e encontra-se no 26º capítulo do livro “”



Augusto dos Anjos
Francisco Cândido Xavier

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