Chico Xavier - O Primeiro Livro

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Capítulo IV

Capítulo IV


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Alma embriagada do imortal falerno,

Segue cantando, no horizonte claro,

O teu destino esplendoroso e raro,

Cheio das luzes do porvir eterno.


Mas não te esqueças desse mundo avaro,

O escuro abismo, o tormentoso Averno,

Sem as doces carícias do galerno

Das esperanças — sacrossanto amparo.


Volve os teus olhos ternos, compassivos,

Para os pobres Espíritos cativos

Às grilhetas do corpo miserando!


Abre os sacrários da Felicidade,

Mas lembra-te do orbe da impiedade,

Onde venceste a carne soluçando.




Sessão de 08-10-1933.

— Houve ainda em outubro outras reuniões dedicadas à doutrinação, nas quais foram recebidas algumas páginas de prosa e uma poesia que ficaram em poder do Sr. Júlio Leitão, residente em Ubá. [Vide nota nos e ]

Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 9ª soneto do 26º capítulo do livro “”



Cruz e Souza
Francisco Cândido Xavier

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