Chico Xavier - O Primeiro Livro

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Capítulo XXIV

Capítulo XXIV


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Há no estertor da morte uma beleza

Transcendente, ignota luminosa,

Beleza sossegada e silenciosa,

Da luz branca da Paz, trêmula e acesa…


É o augusto momento em que a alma, presa

Às cadeias da carne tenebrosa,

Abandona a prisão, dorida e ansiosa,

Sentindo a vida de outra natureza.


Um mistério divino há nesse instante,

No qual o corpo morre e a alma vibrante

Foge da noite das melancolias!…


No silêncio de cada moribundo,

Há a promessa de vida em outro mundo,

Na mais sagrada das hierarquias.




Sessão de 14-03-1934.

Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é o 12ª soneto do 26º capítulo do livro “”



Cruz e Souza
Francisco Cândido Xavier


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