Correio Fraterno

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Capítulo VII

Simpatia


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Ninguém é tão indigente que não possa algo oferecer de si próprio, na formação do tesouro da simpatia com que adquirirá a vitória na tarefa a que foi chamado no mundo…

Um sorriso de bom ânimo…

Uma frase de carinho…

Uma prece espontânea…

Uma fatia de pão…

O servicinho aparentemente sem importância…

Uma página confortadora…

Um bilhete fraterno…

Um olhar de compreensão…

Uma visita afetuosa…

Uma boa palavra…

Uma gota de remédio…

Uma flor pobre e humilde…

Uma simples conversação…

Um copo de água fria…

Um gesto de generosidade silenciosa…


Nem sempre possuímos a bolsa farta, suscetível de garantir a longa despesa; entretanto, a bênção da amizade que suporta e ajuda, que ampara e incentiva o bem, é recurso que sobra invariavelmente no cofre vivo e milagroso da boa vontade…

Esqueçamos os pequeninos defeitos do próximo, para que as nossas grandes falhas sejam toleradas e esquecidas.

A plantação da simpatia é o único processo de estimular a colheita da verdadeira fraternidade.

Ninguém é tão intensamente mau que te não possa ouvir, de algum modo, a mensagem de amor…

Faze, pois, subir a luz do teu coração ao cérebro, e a tua palavra conseguirá realizar com a simpatia a sementeira de felicidade que nenhum dinheiro do mundo pode outorgar.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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