O Espírito da Verdade

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Capítulo IV

Simpatia e bondade


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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor: a simpatia e a bondade.

A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do Sol e a solicitude do vento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.

O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da Terra, a fim de manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.

A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.

Procura, pois, revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.

Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á, com auxílios originais e incessantes.

Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.

Não desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias e a bondade e a simpatia nos outros abençoar-te-ão toda a vida.




(Psicografia de Waldo Vieira)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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