Dádivas de Amor

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Capítulo XII

Tempo de Natal


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Senhor Jesus!…

Ante o Natal

Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,

Somos gratos a todos os irmãos,

Que Te festejam,

Entrelaçando as mãos

Nas obras do progresso.


Vimos também trazer-Te a nossa gratidão

Pela fé que acendeste

Em nosso coração.

Mas, se posso, Jesus, desejo expor-Te

O meu pedido de Natal;

Falando de progresso, rogo-Te, se possível,

Guiar os homens e as mulheres,

Sejam de qualquer nível,

Para que inventem, onde estejam,

Novos computadores

Que consigam contar

As crianças que vagam nos caminhos,

Sem apoio e sem lar,

E os doentes cansados e sozinhos,

Presos no espaço de ninguém,

Para que se lhes dê todo o amparo do Bem.


Auxilia, Senhor, a humana inteligência

A fabricar foguetes

Dentro de segurança que não erra,

Que possam transportar remédio, alimento e socorro,

Onde a dor apareça atribulando a Terra.


Que o mundo Te receba as bênçãos naturais,

Doando mais amor aos animais,

Que nunca desampare as árvores amigas,

Não envenene os ares,

Nem tisne as fontes, nem polua os mares.

Que o ódio seja, enfim, esquecido, de todo,

Que a guerra seja posta nos museus,

Que em todos nós impere o imenso amor de Deus.


Que o Teu Natal se estenda ao mundo inteiro

E que, pensando em Teu amor,

De cada amanhecer

Que todos resolvamos a fazer

Um dia novo de Natal…

E que, encontrando alguém,

Possamos repetir, tocados de alegria,

De paz, amor e luz:

— Companheiro, bom dia,

Hoje também é dia de Jesus.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier

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