Dádivas de Amor

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Capítulo IV

Jornada


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A senda é rude, mas sigamos

Na tarefa de amor que nos espera…

Abre-se o Mundo para a Nova Era,

O milênio da Guerra chega ao fim!…

Muitas tribulações estão em pauta…

Ao longe,

Surgem homens armados em conflito,

Mas a nossa missão é a sementeira

De transformar a Terra inteira

Em formoso jardim.


A violência distende as próprias garras,

Corrompe, avilta, fere, desordena,

Mas falaremos nós a palavra serena

Que desfaça a vingança,

Porque todos estamos na esperança

De que a Lei de Deus se cumprirá perfeita

Na hora justa e eleita

Que promove e executa a reencarnação.

Através das estradas em que vamos

Notaremos, enfim, a luta imensa

Da crença, combatendo as sombras da descrença,

Do mal de que procede o estigma da dor,

Se a revolta domina

Tens a paz na bênção da Doutrina

Que Jesus nos legou ao coração.


Prossigamos no Bem,

Não te amedrontes, alma boa,

Não estamos a sós nesta jornada…

Alguém segue conosco,

A ensinar-nos justiça, caridade e perdão…

Nada receies… Sigamos para a frente,

Trabalhando e servindo alegremente.

Esse alguém que nos segue, passo a passo,

Sem exigência e sem cansaço,

Dando-nos paz e luz

Acima dos problemas e das crises

Apagando os momentos infelizes,

Esse alguém é Jesus.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier

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