Depois da Travessia

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Capítulo LXVIII

No santuário doméstico

19|12|1949


Professor, eis-nos de novo

Agradecendo o carinho

Da tua missão de pai

Nos óbices do caminho.


A palavra não expressa

A força da gratidão,

Porque o júbilo sublime

Não foge do coração.


Deixa, porém, bom amigo,

Generoso e tolerante,

Que nesta noite de amor

A nossa voz se levante.


Todos estamos contentes

Em tua escola de luz

Consagrada, inteiramente,

À inspiração de Jesus.


E agradecemos, felizes,

A tua consagração

À nossa prosperidade

No aprendizado cristão.


Vem até nós! Eis-nos todos

Em saudação comovida

À tua bondade excelsa

Que ilumina a nossa vida!


Abre-se o templo do lar

Sobre as flores sempre-vivas,

Nascidas do amor celeste

Que recolhes e cultivas!


Tudo se ajeita com gosto:

A estante, a lâmpada, a mesa…

Lá fora, há perfume e paz

Nas bênçãos da natureza.


Ao redor da prece calma

Chegam amigos, em bando,

Exaltando o benfeitor

Ativo, seguro e brando.


Trazem, ainda, à nossa sede

A água viva da lição

Que afaste de nossas almas

A sombra, a chaga, a aflição!


Aprendeste no Evangelho

A servir, sem descansar.

Bendito “o semeador

Que saiu a semear”. (Mt 13:1)


Em teu doce aniversário

De luz, de paz e de amor,

Que a glória te guarde a vida

Nos júbilos do Senhor!



Na data também comemorava-se o aniversário de Rômulo Joviano, nascido em 1892. Meu pai estava completando, portanto, 57 anos.



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier

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Mateus 13:1

TENDO Jesus saído de casa naquele dia, estava assentado junto ao mar;

mt 13:1
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