Depois da Travessia

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Capítulo LXIV

Jardim doméstico


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27|12|1948


Meus bons amigos,

Muita paz e alegria a todos!

Maria, a sua lembrança de um culto à Espiritualidade nesta noite nos tocou as fibras mais intimas! Trago-lhes ao noivado redivivo as flores de meu carinho e admiração!

A amizade nunca morre. É planta sublime, com raízes na Eternidade. Por vezes, a morte apenas consegue eclipsar-lhe a expressão visível ao olhar humano, contudo, dentro do Reino espiritual estamos unidos perenemente uns aos outros.

Nosso abraço pela data querida! Desejamos, minha querida amiga, que as suas Bodas de Prata atravessem a escala de todas as preciosidades na Terra. Seja feliz com o seu dedicado esposo e com os seus amados filhinhos!

A paz é a coroa das mães que dignificam a própria tarefa. E sua fronte, Maria, permanece iluminada de harmonia, esperança, tranquilidade e fé. Você soube conservar o seu em nome de Jesus, que nos pede amor infinito e vigilância continuada!

Abençoada seja a sua realização, com os títulos de esposa e mãe! Que a Providência Divina converta todas as suas aspirações em realidade, são os desejos de sua amiga reconhecida de sempre,




Rômulo e Maria completaram, na data, 25 anos de casados (Bodas de Prata).



Helena
Francisco Cândido Xavier


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