Deus Conosco
Versão para cópiaNa organização de trinta livros
22/06/1949
Meus amigos, muita paz. Associando-me aos votos do nosso irmão Arthur, desejo-vos muita alegria ao contato das lembranças de Célia, a mensageira do bem. Espera o nosso amigo médium que me pronuncie sobre a possibilidade ou oportunidade da visita aos irmãos de Barra do Piraí, entretanto, estimarei sempre que, à presente altura do serviço espiritual, cada um de nós esteja sempre com a disposição de agir livremente, ainda mesmo usando o direito de errar, compreensível nas pessoas que já atingiram certo grau de conhecimento comum. De início, confesso que pelos compromissos assumidos, em conjunto, acompanhei o nosso grupo dentro de uma permanente vigilância, quase torturada, que durou mais intensivamente por doze anos consecutivos. Prometêramos colaborar na , que fossem incorporados à língua portuguesa por elemento de espiritualização da vida popular. Fixáramos, sob as vistas de benfeitores de nosso caminho espiritual, semelhante cota, porquanto o número trinta é muito simbólico nas nações mais cultas nos setores de trabalho, de regeneração e de amadurecimento. Com trinta anos de trabalho, o operário é candidato a uma posição eminente na comunidade a que serve. Com trinta anos de reeducação, os maiores delinquentes se redimem nos cárceres e com trinta anos de idade o homem e a mulher devem ser mais respeitados no caminho que escolhem para a jornada que lhes é inerente. Atingindo, assim, a cota de nosso entendimento conjunto, prometi a mim mesmo que, ressalvado o amor que vos consagro e o carinho que devo a cada um, a nossa ligação estaria sempre pautada na estima, na gratidão e no respeito mútuos, em nos referindo às nossas tarefas de ordem particular, dentro dos mesmos rumos de elevação, e não desejo fugir destas normas. Cada qual de nós tem a sua responsabilidade pessoal em tudo o que signifique nossa colaboração com a vida e espero que sejam tão livres nas decisões como desejamos ser no campo em que nos encontramos. Explicadas estas razões, que julgo justas para melhor deliberardes, opino tão somente que, no interesse do serviço que tendes honrado com a dedicação e com a abnegação, semelhante visita em caráter doutrinário deva ser tão somente de uma noite. Isto considerando o trabalho do livro, porque sem os imperativos dessa tarefa não há necessidade de qualquer consulta nesse terreno. Pedindo ao Senhor que a sua paz desça sempre sobre nós, em favor do nosso aprimoramento constante, agradece-vos, como sempre, o amigo e servo humilde,
Nota da Organizadora: Mensagem recebida no Grupo Doméstico Arthur Joviano, na mesma noite em que foi recebida a mensagem “No dia de Célia”, publicada no livro Sementeira de Luz, de Neio Lúcio | Arthur Joviano, editado pelo Vinha de Luz em 2006.
Nota do Editor: Veja mais sobre o assunto no ANEXO A - “” -, à página 601.
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