Deus Conosco

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Capítulo CCCXCI

Ante a luz do Evangelho


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08/07/1955


Antes do Cristo a humanidade já se debatia nos problemas políticos e sociais de toda espécie, sob o fausto de avançadas experimentações científicas e sob a inovação das mais amplas definições filosóficas.

O Egito conhecera várias gerações de guerreiros e sacerdotes em milênios de luta evolutiva, plasmando leis e regimes.

Babilônia estudara com acerto as grandes questões econômicas e soubera manter a aglutinação de classes numerosas em torno de objetivos comuns.

Esparta confiara-se ao ideal do totalitarismo, eliminando da sua equipe de cidadãos as crianças mal-nascidas para que o mais elevado nível de pureza racial fosse alcançado.

Atenas possuíra toda uma plêiade fascinante de sábios diligentes a conduzir-lhe os destinos. E a própria Roma, disciplinando multidões, dominava tribos e povos, subordinando-os ao seu carro de vitória e poder.

Todavia, a lei de causa e efeito, ontem como hoje, cumpria-se inexorável.

Os ricos infiéis às virtudes da direção renasciam no infortúnio dos pobres, na expiação do egoísmo e da usura a que se entregavam desassisados, e, os pobres, infiéis às virtudes da subalternidade, reapareciam sob as douradas algemas dos ricos para compreender-lhes a preocupação e a responsabilidade.

Os abusos da inteligência eram, antigamente como agora, curados com a reencarnação inquietante na frustração intelectual e os desmandos do prazer encontravam, no pretérito como no presente, a justa corrigenda na provação e na enfermidade. Cristo, porém, é o sol que trouxe luz às trevas do Espírito humano.

Na atualidade, como noutro tempo, não basta a cultura da inteligência só por si, embora reconheçamos a importância inestimável da escola. Precisamos, sobretudo, daquela educação renovadora e santificante que somente o Cristianismo puro e sincero pode outorgar, de vez que a compreensão de cada homem resulta na felicidade de todos. Combatamos, assim, as trevas mentais que ainda senhoreiam a Terra para que todos sejamos ricos de amor no aproveitamento da oportunidade de trabalho e redenção que nos é concedida no espaço e no tempo pela Sabedoria Celestial. Ainda hoje nações poderosas e super-alfabetizadas patrocinam a guerra que semeia miséria e destruição. Estendamos a instrução e a caridade. Isto é simples dever. Mas não nos esqueçamos de que não é por falta de recursos materiais que o homem sucumbe às garras da aflição e da morte, mas sim por falta de luz e é para a distribuição dessa luz que o Céu nos convida ao campo sublime do Espiritismo, a fim de que os outros encontrem o sol de Jesus conosco e por nós.




Nota do Editor: Mensagem psicografada por Chico Xavier no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo | MG.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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