Diário de Bênçãos
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Quarta Mensagem
Mãezinha Vilma, A noite avança e já não posso expressar toda a minha esperança de vê-la mais feliz. O tempo vai seguindo prometendo sempre outro tempo ainda mais lindo e ainda que haja sofrimento, a gente sempre crê. Mãezinha, agora com você, tenho o fio Luminoso e belo da comunicação. Não tenha medo, pois em nome de Deus os sonhos seus e meus hão de ser realidade. Fundimos hoje as nossas vidas na luz da caridade. E acredite, mãezinha, que você nunca está sozinha. O que passou já se vê no passado, no arquivo abençoado da Bondade Divina. Pense em sua menina, na alegria que sempre nos clareia o caminho a seguir… Agora e no porvir já sei que por força da Lei que nos governa a própria vida eterna, nenhuma prova nos separará… Continue reanimada em nossa nova estrada, da qual ambas colhemos tanta bondade do Infinito que verte como sempre, dos Páramos Supremos da Excelsa Providência a iluminar nos a existência. Agradeço, com todo o coração que me bate no peito, o carinho perfeito da querida Albanize, nossa amada Yayá, que já nem sei se mora aqui ou lá, neste mundo ou no Além pela força do bem que ela sabe espalhar… Alba querida, irmã de nossa vida, auxilie a mamãe a caminhar. Você também tem filhos, preciosos cadilhos da sua alma bela e nobre e sabe quanto sofre um coração materno sentindo um filho ausente. Denio, Dione, Dener e Danilo, noto que você tem todo um quarteto, elevado e tranquilo, irradiando amor, por isso, seja sempre feliz! Agradeço a Tereza, a irmã que nos ampara com presteza e alta dedicação no trabalho de agora em formação e agradeço também a nossa amiga Yara, aquela joia rara, que temos por irmã. Sigamos todas juntas na festa semanal da assistência aos nossos irmãos, os mais necessitados, para os quais um prato só de sopa ou qualquer brinde que nos sobre da mesa são sempre uma riqueza… Albanize, olhe a mamãe por mim e Deus que a recompense. Tenho irmãos adorados, mas precisam de nós; nosso Luiz Lourenço começa a cooperar, no entanto, ainda está longe da fé viva e sempre nova que precisa encontrar… Mãezinha, peça ao nosso caro João para voltar à vida, que se esqueça por fim da arma que foi apenas o instrumento de que necessitava a fim de libertar me, sem dor e sem alarme, para a vida verdadeira… Tudo se foi e o Sol como que pede a cada um de nós para erguermos a voz bendizendo o Senhor que nos deu a vida, para que descubramos os tesouros do amor que nos são reservados… Não desejo amargura em pessoa nenhuma, porque toda a Criação é um hino de alegria louvando sempre a celeste harmonia do amor de Nosso Pai. Ao querido Ageu, um carinho no abraço com que o visito em sonho e à vovó Dulcina, benfeitora divina de nossos corações, os meus votos de paz. E um beijo na vovó, sempre a vovó Maria, que me reclama a cada dia, qual se eu pudesse tudo transfigurar… Ah! querida vovó! Ela chega a dizer que havia tanta jovem neste mundo, para sofrer em meu lugar! Mas a verdade, mamãe Vilma, é que nada sofri e aqui estou a lhe dizer para rogar de coração para vovó Maria, a paciência e a fé em Deus de que todos nós necessitamos. Como vê, tenho estado em seus caminhos e os nossos pensamentos cruzam constantes quase que a todos os instantes, entre Piracicaba e Alagoinhas, transmitidos noutras linhas que não gastam o tempo que a gente despendia para simplesmente falar de uma para outra. Bem se diz que a luz é muito mais rápida que o som e agora o nosso fio não precisa aguentar problema ou desafio a fim de se estender de São Paulo à Bahia, pois temos a alegria de pensar tudo quanto a gente mais deseja, sem perda de um minuto. Quanto ao papai, mamãe querida, deixemo-lo pensar, cada qual deve estar em sua própria vida e Deus espera em todos nós que a bondade esteja amiga e benfazeja muito acima da crença, porque a bondade sempre amiga, liga, une e religa, enquanto, muitas vezes, suportando empeços e revezes, a crença nos separa na vida transitória, mas chegará um tempo, um tempo todo em Deus, em que todos seremos irmãos uns dos outros na luz do “para sempre”. É neste “para sempre”, em que nós já vivemos, simplesmente nós duas, que lhe deixa este amor sempre grande em que se expande cada vez mais nossa linda união… E sinto-me contente, cada vez mais feliz, por ser a sua filha e sua companheira, a sua Cris, a sua pequenina de nossa vida inteira… E se meu pai quiser nomes, alguns mais, aqui lhe beija com ternura infinita que desejo se guarde em luz que nada empane. A sua Cristiane, que o respeita e ama sempre mais. Sempre a sua boneca de carinho onde a vida continua sempre mais, cada vez mais. A sua, |
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