Doutrina-escola

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Capítulo XII

Estudo como dever


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Compreendamos, assim, nas instituições do Espiritismo, que restauram o Evangelho para a atualidade, o culto do estudo edificante como simples dever.

Todos detemos conosco graves lições.

O estilete da angústia na própria alma…

A expiação em família…

A moléstia humilhante…

A inibição aflitiva…

A inadaptação social…

A trama da obsessão…

A esperança frustrada…


Buscar sistematicamente o alívio de uma hora, sem penetrar a essência da dor, é o mesmo que adquirir panaceias de ilusão e adotar a irresponsabilidade como norma de vida.

Por isso mesmo, é indispensável sacudir o marasmo do conformismo nos recessos do próprio ser, focando a observação em linhas renovadoras da emotividade e do pensamento para que se elevem nossas percepções e concepções, no rumo do progresso.

Para isso, é imprescindível que o estudo nos favoreça, porquanto a existência é passo da evolução em que o conhecimento é pão do Espírito, quanto o pão material é sustento do corpo.

Estudo sem ostentação de saber.

Estudo sem paranoia intelectual.

Estudo para trabalho incessante.

Estudo como hábito nobre nos domínios da cooperação e do entendimento.




. As duas lições: “” e “” são um complemento desta. Vide também “”, cap. 6, Item 5.


Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 6ª lição da 2ª parte do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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