Educandário de Luz

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Capítulo X

Lutas na equipe

Qual ocorre na turma de escola, o atormentado momento da auscultação de valores chega sempre para a equipe de ação espiritual.

No estabelecimento de ensino, é o exame periódico das matérias professadas.

No grupo de realizações da alma é o tempo de provação a se definir por expressões diversas.

Perplexidade é desequilíbrio nos setores mais altos do ideal.

Laboriosa travessia de atoleiros do sentimento.

Verificação de pontos fracos.

Contagem de perdas e danos depois dos acidentes de natureza moral.

Chegada a ocasião perigosa, ouvem-se escapatórias apressadas:

— Não tenho culpa.

— Não é comigo.

— Estou fora.

— Nada sei.


A organização se converte para logo em viveiro de farpas magnéticas, conturbando e ferindo os próprios componentes.

Entretanto, é preciso contar com isso.

Construção exige marteladas.

Aprendizado pede demonstrações.

Obstáculo é o metro da resistência.

Tribulação é cadinho da fé.

Nem azedume, nem irritação.


No instante do testemunho, saibamos simplesmente reparar o caminho estragado e seguir adiante.

Hora de mais luta é também hora de mais trabalho para que a paz se estabeleça.

Imunizemos o grupo contra a perturbação, acusando a nós mesmos, acentuando a nossa responsabilidade e aprendendo com o fracasso.

Somos ainda no mundo Espíritos imperfeitos e, sem a dificuldade, de nenhum modo conseguiríamos segurança e autossuperação.

Convençamo-nos de que a crise é a mestra da experiência e sem experiência, em qualquer empresa edificante da Terra, é impossível melhorar e compreender, servir e perseverar.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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