Encontros no Tempo

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Prefácio de Emmanuel

Leitor amigo:

Este não é um livro de encontros marcados, mas sim de encontros que o tempo marcou pela confraternização em que se realizaram. Anotações simples nas quais, pelo médium e com o médium, nós outros, os amigos desencarnados, confabulamos com assembleias de irmãos domiciliados na Terra, empenhados a partilhar conosco dos diálogos, em torno de expressivas questões da vida.

Reunidas por devotado companheiro que as retirou do arquivo das horas para formarem este volume, estas páginas guardam hoje o mesmo sabor de intimidade fraterna, no contexto dos dias e dos problemas atuais das nossas experiências entrelaçadas no Plano Físico.

Por isso mesmo, leitor amigo, entregamos à tua bondade estes apontamentos, na convicção de que são nossos, na pauta das necessidades que nos caracterizam o imperativo de entendimento mútuo, em nosso próprio favor.

Sem qualquer pretensão de ensinar, aqui estamos nós, a conversar contigo, permutando observações e conclusões, sem outro propósito que não seja o de aprendermos juntos, na escola da vida, as lições do Cristo, Nosso Mestre e Senhor, à cuja infinita benevolência, rogamos, ainda e sempre, nos esclareça e nos abençoe.



Uberaba, 22 de março de 1979.



Dr. Hércio Marcos C. Arantes. — Nota do médium.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

Apresentação

Há tempos, vimos coletando entrevistas concedidas a periódicos diversos, pelo médium Francisco Cândido Xavier, sob a assistência de Emmanuel — seu abnegado Mentor Espiritual, desde os primórdios de suas tarefas mediúnicas —, na esperança de um dia vê-las ao alcance de todos, enfeixadas num livro.

Guardamo-las com entusiasmo, conscientes do valor de todas elas, ricas em elucidações de temas e problemas, os mais variados, trazidos a exame, nos encontros com o medianeiro de Uberaba.

Chegou o momento oportuno, e o livro aqui está — organizado por nós, com a devida permissão e supervisão de Emmanuel, através de Chico Xavier —, apresentando, também, no contexto, além dos diálogos havidos, mensagens outras de Benfeitores Espirituais, igualmente até hoje não lançadas em livros, que, pelo conteúdo com que se caracterizam, não poderiam permanecer no esquecimento.

Colocamos em notas de rodapé, no início de cada capítulo, a identificação das peças que constituem o volume, citando os nomes dos periódicos e dos entrevistadores, bem como o local e a data de recebimento das mensagens a que nos referimos.

Em face do grande número de questões abordadas nestas páginas, palpitantes e sempre atuais, consideramos oportuno elaborar um Índice Analítico, incluído no final da obra, [págs. 179 a 192 do livro impresso] sempre útil para consultas rápidas.

Eis, prezado leitor, a nossa participação neste livro, simples e despretensiosa, é verdade, mas realizada com a certeza de que estamos preservando preciosas contribuições para o nosso estudo e meditação, não só com vistas ao presente, mas também com referência ao futuro, concretizadas no tempo e que, a nosso ver, permanecerão, acima do tempo, tanto quanto ontem e hoje, tanto quanto amanhã.


Araras, 21 de março de 1979.



Hércio Marcos C. Arantes
Francisco Cândido Xavier

50 anos de perseverança mediúnica

A psicografia

R — Desde 1927 quando psicografei a 1ª mensagem, eu senti que a entidade tomava o meu braço como se fosse um instrumento quase que mecânico para que ela pudesse escrever livremente. Muitas vezes, o Espírito comunicante me faz sentir no campo mental aquilo que ele recorda ou pensa mas, habitualmente eu não sei o que ele está escrevendo através do meu braço. É como se o meu braço fosse um aparelho elétrico repentinamente ligado à força, cuja origem eu mesmo não posso precisar.


Início da faculdade mediúnica

R — Eu tinha 4 anos de idade, quando o meu pai e minha mãe em determinado diálogo manifestavam opiniões diferentes à respeito de certa pessoa, quando ouvi ao meu lado uma voz que esclarecia o assunto a favor da pessoa que era lembrada. A voz transmitia palavra de tal modo estranha para mim. Meu pai também se assustou bastante quando me viu transmitir aquelas palavras e chegou a pensar que eu teria sido uma criança trocada em alguns dos atos religiosos que ele e minha mãe frequentavam na condição de católicos, que sempre foram. Depois disso, depois da desencarnação de minha mãe, comecei a vê-la por várias vezes no fundo do quintal da casa da senhora que me recolhera, antes do segundo casamento do meu pai e então, daí para cá, entrei num campo de intercâmbio com o mundo espiritual que eu, francamente não estranhava, porque, na condição de criança, eu não trazia no cérebro nenhum conflito mental, com respeito ao antagonismo, das filosofias, de crenças religiosas, e considerava as visitas do Espírito de minha mãe, acontecimento simples e natural. Somente depois, comecei a perceber que estava num campo que as outras pessoas desconheciam.


Primeira mensagem psicografada

R — Na noite de 8 de julho de 1927, em Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais.


Formação religiosa

R — A minha formação foi estritamente Católica Apostólica Romana segundo as nossas tradições brasileiras, pois meus pais eram católicos, e minha mãe fazia questão de orarmos junto dela todas as noites, de modo que eu tive essa base que me foi muito salutar e que é extremamente valiosa até hoje.


Mediunidade: reação da família

R — Sim, conquanto meu pai fosse para mim o meu melhor amigo e cuja memória tenho ainda no coração como sendo o melhor companheiro dos meus dias, ele não se conformava com a minha condição de criatura que vivia em dois mundos, de modo que meu pai se contrariava muitíssimo com as informações e com as visões que eu dava notícia, e procurava obstar por todos os meios, o meu desenvolvimento no campo que nós, em Pedro Leopoldo, uma cidade interiorana, naquele tempo ainda no início, plenamente desconhecíamos.


Padre Sebastião Scarzelli

R — Quando meu pai se casou pela segunda vez, aquela que veio para nós como sendo uma segunda mãe, era uma criatura de sentimentos muito nobres e generosos, católica também, por formação. Ela me aproximou de um padre que está sempre em minha lembrança. Trata-se do sacerdote Sebastião Scarzelli, desencarnado na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina, talvez com mais de 90 anos de idade, já na condição de monsenhor Sebastião Scarzelli. Esse sacerdote, a pedido de minha segunda mãe, me confessou várias vezes, me ditou diversas penitências e diversos deveres de natureza religiosa, às vezes um tanto quanto difíceis para uma criança de 8 a 11 anos de idade. Ele notava que o meu comportamento era de uma pessoa lúcida, mas acompanhada de inteligências que ele não podia, na condição de sacerdote, classificar com justiça absoluta. Quando eu completei 10 anos em 1921, ele foi para mim de uma bondade enorme; aconselhando-me a procurar no trabalho, numa condição de vida, através da qual eu pudesse crescer no interior de Minas Gerais, sem que parentes e amigos chegassem a lembrar a minha internação em sanatório. Ele me reconhecia como pessoa lúcida na minha idade de 10 anos, mas, me via expressando inteligências estranhas a meu modo de ser e me recomendou que esperasse o tempo, para que com a ajuda de Deus pudesse a minha condição mental ser clareada suficientemente e para que eu não viesse a entrar em qualquer processo de perturbação mental. O Pe. Sebastião Scarzelli foi um verdadeiro benfeitor. Pediu para mim um emprego na Cia. de Fiação e Tecelagem Cachoeira Grande, em Pedro Leopoldo, no ano de 1921, onde comecei o meu serviço profissional, ali trabalhando durante 4 anos. Foi o trabalho que me livrou de uma condição difícil de vez que no ponto em que cediam os meus conflitos, qualquer pessoa poderia pensar que se tratava de uma criança mentalmente alienada, o que o Padre reconhecia não ser verdadeiro.


Perseverança e desenvolvimento mediúnico

R — Estou absolutamente convencido que não é assim. Todos os médiuns são favorecidos por faculdades mais ou menos semelhantes. No meu caso apenas a perseverança, durante meio século no assunto, tenha clareado mais um pouco o intercâmbio espiritual, com a mediunidade de que tenho sido portador, com os habitantes de uma Vida Maior. Mas todos os médiuns, se perseverarem, poderão chegar ao máximo resultado possível.


Mudança para Uberaba

R — Desde o dia 5 de janeiro de 1959. Já conhecia Uberaba na condição de servidor do Ministério da Agricultura, nas Exposições Pecuárias no mês de maio. Mas residência fixa foi em 5 de janeiro de 1959, tendo vindo de Pedro Leopoldo para cá.


R — Uma das causas principais que não posso esquecer, foi uma labirintite sofrida por mim, durante dois anos, sem que a medicina de Belo Horizonte e de Pedro Leopoldo pudesse debelá-la. Só consegui fazer com que ela desaparecesse num clima temperado como o de Uberaba. Pedro Leopoldo, minha cidade de nascimento é muito fria e não me permitia as melhoras desejadas. Em Uberaba eu consegui a minha recuperação.


R — Não só por esse motivo, mas porque encontrei em Uberaba, uma comunidade profundamente humana e imensamente compreensiva, onde os católicos, os evangélicos, espíritas e os materialistas conseguem viver em paz uns com os outros com grande respeito mútuo e a maioria de todos eles, interessados no benefício do próximo. Uberaba me impressiona tanto pelo espírito de solidariedade humana, que sinceramente é uma cidade da qual eu não desejaria me retirar em tempo algum.


Cristianismo em Uberaba

R — Em Uberaba não, porque encontrei aqui, Jesus-Cristo, como sendo o ponto comum de encontro de todos os uberabenses no apreço recíproco que os uberabenses cultivam de uns para com os outros. Então, Jesus em Uberaba, é como se fosse uma luz, que iluminando a todos, a todos irmana para benefício da comunidade inteira. Penso que estamos em uma cidade ideal nesse ponto de vista.


Relacionamento com dignidades católicas

R — Já tive a honra de conhecer ambos. O Sr. Arcebispo de Uberaba, Dom Alexandre Gonçalves do Amaral me impressionou vivamente pela grandeza de coração, pelo seu espírito apostólico, na condição de pastor de uma comunidade tão grande, como esta do Triângulo Mineiro. Vi de imediato, ao encontrá-lo na TV Uberaba, que se trata de um mensageiro de Cristo, claramente capacitado para orientar a comunidade e discernir com justiça os problemas da nossa vida em comum e conduzir os cristãos para o bem, porque o bem e a fé são duas luzes que se destacam de imediato na personalidade do Sr. Arcebispo em qualquer contato que tenhamos com ele. Quanto ao nosso digno Arcebispo Administrador Dom José Pedro Costa, já tive igualmente ocasião de encontrá-lo e admirá-lo profundamente pelo seu espírito messiânico, pela sua grandeza apostólica junto a nossa gente de Uberaba, sabendo sempre simplificar as suas palavras ao alcance de todos, servir a Jesus do melhor modo possível para que a paz e o bem estar, a harmonia e a segurança estejam sempre com todos os uberabenses. São dois grandes pastores espirituais, aos quais eu presto a homenagem do meu maior respeito e da minha profunda admiração, pedindo a Deus que nos conserve a vida preciosa deles e a saúde deles, para o bem de nós todos.


Relações com o mundo político

R — Bem, algumas vezes temos recebido políticos de renome dentro de nossas reuniões e fora de nossas reuniões, mas, compreendo a minha total desvalia nesse campo de atividades e creio que terão vindo até nossa casa ou até o nosso grupo, pelo espírito de bondade e de cordialidade humana que caracterizam os nossos homens públicos. Não devo declinar nomes, porque seria pedantismo maior do que aquele que já possuo.


Relações com o mundo artístico

R — Sim. Algumas vezes tenho comparecido em programas de Televisão, absolutamente por respeito de companheirismo, sem qualquer ideia de receber essa ou aquela compensação. E nesses encontros, tenho tido oportunidade de conhecer e cultivar amizades que considero das mais respeitáveis e das melhores em minha vida, como: Aládia Centenaro, Roberto Carlos 5anuza, Mariza Sanches, Lolita Rodrigues, Airton Rodrigues, Dionízio Azevedo, Flora Geni, Maria Isabel de Lisandra, Meire Rose, Paulo de Figueiredo, Fausto Rocha, Aracy Balabanian, Paulo Goulart, Nicete Bruno, Carlos Zara, Ivani Ribeiro, Rodolpho Mayer e esposa, Eva Wilma, Rolando Boldrin, Tony Ramos, Everthon de Castro, Agnaldo Rayol, Moacir Franco, Flávio Cavalcanti, Sílvio Santos, Hebe Camargo, Débora Duarte, Lima Duarte, Gracindo Filho, Juçara Freire, Dercy Gonçalves, Ronald Golias, Carlos Alberto de Nóbrega, Carlos Alberto Richelli, Therezinha Sodré, Nair Belo e seu esposo Dr. Irineu, Lúcia Lambertini e Leonor Lambertini, Maysa e Carlos Alberto, Jair Rodrigues, Denner, Zilda Cardoso, Carmélia Alves, Renato Aragão, Muçum, Mauro Gonçalves, Clara Nunes e marido, Rui Rezende, Cláudia Barroso, Iara Lins, Cleide Yaconis, Luiz Carlos Becker, Dorita Duarte, Marcos Lázaro, Luiz Américo, Ângelo Máximo, Perla, Cláudio Fontana, Almir Guimarães, Blota Júnior, Dulce Santucci, Altamiro Carrilho, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, Sérgio Cardoso, José Lewgoy, Antônio Marcos, Cynira Arruda, Geraldo Vietri, Georgia Gomide, Beth Goulart, Célia Coutinho e Eduardo Lambert, Elaine Cristina, Sérgio Galvão, Vicente Leporace, Augusto César Vannucci, Radamés Gnatalle, Sílvio Rocha, Flávio Galvão, Benito di Paula, Marilu Martinelli e outros que não me ocorrem neste momento. Aliás tem um destaque que eu gostaria de dar. Creio que Aládia Centenaro, grande bailarina e diretora de bailado em São Paulo, é um gênio universal, porque ela tem enorme poder de criatividade. Aládia Centenaro é uma das brasileiras mais ilustres que eu conheço em matéria de arte.


Amizade com Roberto Carlos

R — Roberto Carlos tendo vindo à Uberlândia, passou por Uberaba para tomar um avião de regresso à São Paulo. Ele nos deu a honra de uma visita. Isso há mais ou menos cinco anos atrás. Desde então nos tornamos amigos. Compreendo Roberto; um grande gênio criador da música e da poesia brasileira. Seja como poeta, como compositor, ou como cantor, o Roberto Carlos para mim, não é só o amigo, é um gênio admirável também.


O que atrai as pessoas

R — Acredito que muitas pessoas que leem os livros de Emmanuel, André Luiz e de outros amigos espirituais, me procurem no desejo de observar se sou uma pessoa capaz de produzir o livro que elas leram. Acredito que eu deva causar muito desapontamento à essas pessoas, porque eu não tenho nenhuma qualidade especial para impressionar a ninguém. E elas naturalmente compreendem que os livros pertencem aos Espíritos, e não a mim. Entretanto, a maioria das pessoas que me procura, são pessoas que estão sofrendo traumas muito grandes depois do falecimento de entes queridos, almas que sofreram desencarnações cruéis; pessoas que aspiram muitas vezes ao suicídio e querem compreender que o suicídio não consta das leis de Deus; outras pessoas enfermas, desejando melhora. Neste último caso, os Espíritos amigos, por meu intermédio, encaminham para os médicos competentes da nossa cidade e do nosso tempo, para que elas se tratem devidamente como se faz necessário.


Mensagens de parentes

R — Quando o Plano espiritual permite, essa pessoa se comunica. Isso não depende de mim, mas até hoje, tenho recebido algumas centenas dessas mensagens particulares e posso dar aos nossos amigos de “Destaque” alguns livros que relacionam essas mensagens.


O espírito de aceitação

R — Acredito que, se a pessoa está no merecimento natural da cura, tenha ela fé, ou não tenha fé, a misericórdia divina permite que essa criatura encontre a restauração de suas forças. Isso em qualquer lugar, em qualquer religião, ou em qualquer tempo; agora, os Espíritos nos aconselham um espírito de aceitação. Primeiramente em qualquer caso de doença que possa ocorrer em nós, em nosso mundo orgânico. O espírito de aceitação, torna mais fácil para o médico deste mundo ou para os benfeitores espirituais do outro, atuarem em nosso favor. Agora, a nossa aflição ou a nossa inquietação, apenas perturbam os médicos neste mundo e no outro, dificultando a cura. E podemos ainda acrescentar: que muitas vezes temos conosco determinados tipos de moléstias, que nós mesmos pedimos, antes da nossa reencarnação, para que nossos impulsos negativos ou destrutivos sejam treinados. Muitas frustrações que sofremos neste mundo, são pedidas por nós mesmos, para que não venhamos a cair em faltas mais graves do que aquelas que já caímos em outras vidas. Mas, como estamos num regime de esquecimento — como uma pessoa anestesiada para sofrer uma operação —, então nos desmandamos em rebeldia, em aflição desnecessária, exigindo uma cura, que se tivermos, será para a nossa ruína. Não para o nosso benefício.


Tratamento médico

R — Perfeitamente. Tenho um problema de luxação no olho esquerdo, desde o ano de 1931 e me trato de 3 em 3 meses ou de 6 em 6 meses com oculistas em Belo Horizonte e em Uberaba, acompanhando a evolução dos medicamentos, para que a minha doença possa também ser contida para não me causar maiores delapidações no campo ocular. Neste ponto de vista, o meu médico, em Uberaba, é o Dr. Ismael Ribeiro da Silva. Quanto a tratamentos cirúrgicos, já passei por cinco operações de grande risco. A última ocorreu em 1968 no Hospital Santa Helena, em São Paulo, mas sempre sob controle médico, e com todas as técnicas da cirurgia dos tempos que atravessamos.


Tratamento espiritual

R — Os Espíritos sempre me explicaram que mediunidade não nos faculta privilégio algum e que na condição de doente, eu deva ser tratado, como um doente qualquer, mas não como um doente especial. Sabemos que centenas de pessoas estão hospitalizadas. É mais do que natural que eu também de tempo em tempo, passe pela provação de sofrer em meu corpo, o bisturi ou outros instrumentos, que corrijam desajustes com os quais eu não poderia continuar vivendo…


Processo anginoso

R — É verdade. Mas, isso eu considero muito natural, em uma pessoa de 67 anos, sabendo-se que minha mãe aos 36 janeiros de idade, faleceu, vítima de angina. De modo que não é nada de admirar que aos 67, o mesmo problema de angina esteja no meu campo orgânico me criando a necessidade de um tratamento rigoroso.


R — No meu atual tratamento, no campo circulatório, os meus médicos são os Drs. Sílvio Pontes Prata, que é eminente cardiologista do Triângulo Mineiro, e o Dr. Eurípedes Vieira, médico também muito distinto, da cidade, com larga experiência médica tanto no Brasil, como nos Estados Unidos.


Doação de direitos autorais

R — Sem dúvida. É verdade. Eu nunca entreguei um livro sequer com o objetivo de compensação monetária. Os livros pertencem às editoras espíritas que os lançam sempre para fins beneficentes, ou da divulgação da própria Doutrina Espírita. Pertencem à essas editoras, e não a mim; porque de cada livro eu entrego um documento público de doação, de qualquer direito que me possa caber no assunto para que pessoa alguma ligada à minha vida venha a reclamar esse ou aquele direito depois da minha morte, porque os livros não são meus, e sim, dos Espíritos amigos que se comunicam, por meu intermédio.


R — O Departamento Editorial da Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, capital hoje do Estado do Rio; o Grupo Espírita Emmanuel, na cidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo; o Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, na cidade de São Paulo; a Editora Espírita Allan Kardec, em São Paulo, Capital; o Instituto de Difusão Espírita, da cidade de Araras, Estado de São Paulo; a Comunhão Espírita Cristã, nesta cidade de Uberaba e outras ainda. [v. ]


Livros vertidos para outros idiomas

R — Alguns desses livros já foram traduzidos. Temos 13 traduzidos para o castelhano, 4 traduzidos para o Esperanto, 5 para o inglês, 1 para o francês, 1 para o japonês, 1 para o grego, 3 para o tcheco. Temos alguns em outros países, com os direitos cedidos pelas editoras, aos quais eu fiz a entrega gratuitamente. Podemos ainda acrescentar, que já temos 22 livros em braille, recebidos de nós para os nossos irmãos, que são portadores de cegueira física.


Correspondência pessoal

R — Em média, recebemos 60 cartas por dia.


Remessas de mensagens

R — A média de 20.000 por dia e 120.000 por semana, porque expedimos com exceção dos domingos. O Correio de Uberaba pode dar testemunho.


R — Como é razoável, não temos remuneração absolutamente para qualquer atividade espiritual. Mas, muitos amigos nossos espontaneamente nos oferecem selos e recursos outros, com os quais nós sustentamos essa tarefa. Mas é preciso esclarecer que esses recursos são sempre enviados a nós, espontaneamente, sem qualquer constrangimento, apenas com muita gratidão de nossa parte, para aqueles que se lembram de que estamos trabalhando dentro de uma causa em que não há sentido monetário para pessoa alguma.


Discos e direitos autorais

R — Os discos que foram lançados sob minha responsabilidade, até hoje, pertencem à Comunhão Espírita Cristã de Uberaba. A essa Instituição, entreguei os discos com muito prazer, para fins beneficentes. Pertencem à CEC e não a mim.


Mediunidade a atividade profissional

R — Absolutamente. Eu trabalhei 40 anos em minha vida profissional; 4 anos em uma fábrica de tecidos, 4 anos num empório onde não havia apenas o trabalho de balconista, mas também zelador de uma horta muito extensa, no horário das 7 da manhã às 9 da noite. Trabalhei 32 anos consecutivos no Ministério da Agricultura, na condição de escriturário. Desta maneira, trabalhei 40 anos na profissão e trabalhei 50 anos em mediunidade praticamente à noite, pois as sessões foram sempre efetuadas, quando eu estava fora do horário da atividade profissional.


R — A nossa Instituição traz o nome de Grupo Espírita da Prece e está situada à Av. João 23, nº 1495 (mil quatrocentos e noventa e cinco).


Colaboradores na tarefa

R — Podemos perfeitamente, porque estamos certos de que nada podemos realizar sozinhos neste mundo.

Temos a colaboração do Sr. Weaker Batista, da sua esposa Dna. Zilda Batista, da Sra. Dna. Elza Fontoura Calixto, do Sr. Otoniel Calixto, do Dr. Eurípedes Humberto Higino dos Reis, do Dr. José Ramos, Dna. Carmen Higino das Reis, do Sr. Davidson Andrade, do Prof. José Thomaz da Silva Sobrinho, do Dr. Carlos Baccelli e de sua esposa Dna. Márcia da Silva Baccelli, do Sr. Vivaldo da Cunha Borges, Sr. Agnello da Silva, Dna. Gema da Silva, Dna. Maria de Souza, do Dr. Alaor Ribeiro e sua esposa Dna. Adélia Ribeiro, do Dr. Fúlvio Márcio Fontoura e sua esposa Dna. Ivone Fontoura, Dna. Haydée Nunes, Antônio Ribeiro da Silva e sua esposa Dna. Irma da Silva, Antônio Simões, Eurípedes de Melo, (o nosso estimado “Cabo Xexéu”), o soldado Darcy, o Sr. Carlos Alberto Guimarães, Dna. Maurita de Castro, a Srta. Joana D’Arc Napoli, os irmãos Eurípedes Alan e Alan Eurípedes de Napoli, Dna. Doris de Araújo Cipriani, Sr. Antônio Corrêa de Paiva, Dna. Terezinha Pousa de Paiva, Dna. Maria Alice Palis, Dna. Jamila Palace, Dr. Euclides Moacir Valtrik, Sr. Alaor de Souza Ramos, e outros muitos, cuja colaboração nos é extremamente valiosa.


R — São militares muito dignos, cedidos pela direção do 4º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Uberaba, por alta generosidade do comandante, que compreende que somos, no nosso grupo, visitados por centenas de pessoas desconhecidas e que nos ajuda a sustentar a ordem, através desses dois amigos, que além de serem dois moços altamente capacitados para o cargo que ocupam, são também militares muito distintos que nos dão cobertura em questão de segurança. Além desses, quando necessário, o 4º B. P. Por bondade do Sr.comandante, autoriza a vinda de outros agentes policiais de ordem e segurança, para guardar a nossa vida comunitária com a harmonia precisa.


Atividades no Grupo Espírita da Prece

R — Às sextas feiras, das 4 da tarde até as primeiras horas da madrugada, aos sábados temos a nossa reunião das 4 da tarde às 6 para retornar ao término da reunião das 8 horas da noite, habitualmente até as 11 da noite.


R — As mensagens são recebidas, sem qualquer conhecimento da minha parte porque os Espíritos superiores estudam a assembleia que está presente e extraem a média das necessidades do público, que requisita a atenção do Plano espiritual e nossos amigos espirituais fornecem as mensagens conforme as necessidades do todo, que às vezes se constitui de dezenas ou centenas de pessoas. Agora, no contato verbal, no diálogo, na maioria das vezes, funciono como alguém que ouve e transmite com toda consciência daquilo que eu ouço, para fiscalizar a minha própria palavra na transmissão dela, a fim de que eu não crie na pessoa que me ouve, imagens negativas, pelas quais eu devo ser responsabilizado.


R — Sim, os Espíritos nos ensinam que todo Grupo Espírita deve ter alguma tarefa assistencial. Nós temos a nossa tarefa assistencial nas tardes de sábado no chamado bairro Mata do Carrilho da periferia de Uberaba, onde são distribuídos 3:500 pães em média e 500 a 600 litros de leite em dinheiro, à viúvas, crianças necessitadas e famílias absolutamente desvalidas de recursos, especialmente criaturas necessitadas, de passagem por Uberaba, com destino a São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de trabalho e uma condição de vida melhor.


Mediunidade e interesse

R — O Espírito de Emmanuel que passou a supervisionar as nossas atividades mediúnicas em 1931, de início, me explicou que eu deveria demonstrar todo desinteresse possível no assunto, pois essa seria a forma pela qual eu poderia tornar evidente às pessoas que não me conhecem, a verdade da mensagem que Emmanuel e os outros amigos espirituais iriam dar por nosso intermédio. Se eu me beneficiasse com essas mensagens, naturalmente que não poderia convencer as pessoas quanto à minha sinceridade. De modo que muita gente pode não crer, mas posso dizer que com todas as minhas imperfeições, tenho permanecido 50 anos consecutivos fiel a esse princípio de desinteresse quanto ao fruto do trabalho dos Espíritos por meu intermédio, porque com isso eu creio que ninguém poderá me acusar de pessoa fraudulenta ou de má fé, usando o nome dos Espíritos em assuntos que eu considero absolutamente veneráveis.


Os falsos profetas

R — Eu não posso julgar a pessoa alguma. Creio que determinados enganos possam ocorrer em qualquer campo de atividade humana, seja ele religioso, filosófico ou científico, para que a criatura obtenha o discernimento preciso para comandar a sua própria vida. No caso, nós sabemos que a expressão bíblica é simbólica; mas, vamos recordar que no princípio da Bíblia, temos uma serpente como instrutora de Adão e Eva. Se o Senhor permitiu que uma serpente fosse o primeiro professor de duas criaturas humanas no Jardim do Éden, que diríamos no mundo de hoje.


Inimigos pessoais

R — Não tenho inimigos, propriamente considerando essa palavra, mas acredito que tenha muitas pessoas que passaram da amizade à indiferença para comigo quando compreenderam que eu não era a criatura dotada de qualidades aquelas, pudesse eu possuir. De modo que não tenho inimigos, mas tenho amigos que ficaram indiferentes quando viram que eu sou uma pessoa humana tão imperfeita quanto às outras.


Autoapreciação

R — A de um Espírito reencarnado com muitos defeitos e com muita vontade de efetuar esse trabalho de autoeducação e autoburilamento que eu acredito que todos nós somos chamados a fazer durante o período a que denominamos de existência terrestre e sempre na transformação que busco, com muitas dificuldades para ser o que eu desejo ser.


Espontaneidade das mensagens

R — Sempre por determinação dos Espíritos comunicantes. Costumamos mesmo dizer que estamos com um telefone que apenas pode ser acionado do Além para cá; mas nunca do nosso lado para o Além, porque, ignorando o que se passa no Além, nas evidências com que a vida lá se desenvolve, cremos ser de nossa obrigação estudar a Doutrina e esperar que as mensagens sejam espontâneas, mas nunca por nossa própria determinação, ou imposição.


O problema da morte

R — A morte, a meu ver é mudança de residência, sem transformação da pessoa, porque a vida continua com tudo aquilo que colocamos dentro de nós; seja o bem, ou seja a ausência do bem, aquilo que nós denominamos o mal. Nós passamos para outra vida, com aquilo que fizemos de nós mesmos.


R — Penso que a vida inteira é uma preparação para o fenômeno da morte. Agora, no meu ponto de vista pessoal, eu não me sinto com qualidades para adquirir uma situação de destaque além da morte, sendo que devo praticar o espírito de aceitação. Comparecerei diante da morte, no estado em que for chamado, fazendo o que posso, sem nunca fazer o que devo, porque o que devo fazer é sempre a meta que eu procuro alcançar e da qual eu ainda me sinto muito longe.


Processo de reencarnação

R — Tecnicamente eu não poderia explicar a questão do renascimento em seus primórdios, mas, estou certo de que a escolha, a preparação, apenas são facultadas àqueles Espíritos que as merecem. Determinadas criaturas, por seus méritos pessoais ou pelos méritos dos pais que vão receber, pode perfeitamente escolher o gênero de atividade a que se dedicará na Terra, mas, estou certo, de que muitos renascimentos precipitados são efetuados sem qualquer preparação, e obedecem ao livre arbítrio das pessoas, que nem sempre respeitam as leis da vida e que atraem para o seu campo emotivo, para o seu grupo doméstico, Espíritos que renascem como agentes de regeneração da própria pessoa ou do grupo que os recebem.


R — Isso depende da função que ele se designou a cumprir aqui na Terra. Às vezes é obrigado a escolher um corpo de mulher, por ser o seu trabalho, uma missão feminina e vice-versa.

Alfredo, vamos ver “O Livro dos Espíritos”, pois ali, o assunto está sendo tratado com muita segurança:

O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência e vice-versa? — Sim, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.

Quando somos Espíritos preferimos encarnar num corpo de homem, ou de mulher? — Isso pouco importa ao Espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.”

Aí está clara a resposta à sua pergunta no dizer do próprio Allan Kardec; outras formas ainda, podem esses Espíritos tomar, e gostaria de te mostrar uma poesia que fala bem a respeito: Veja: “Conflito Psicológico” — Cornélio Pires, do meu livro “”, de autoria dos nossos Benfeitores Espirituais.


Mensagem de Emmanuel

R — Tenho, e é com muita satisfação que cedo à revista “Destaque”, esta mensagem que ainda não foi publicada. Foi enviada por Emmanuel no Grupo Espírita da Prece, em reunião da noite de 12 de agosto de 1977, intitulada:


Se já descobriste que te encontras no Plano Físico, em luta pelo próprio burilamento íntimo, não olvides trabalhar pelo próprio triunfo.

Observa o valor do tempo.

Age para o bem de todos.

Serve sem reclamar.

Atende aos próprios deveres com alegria.

Aceita-te como és, buscando melhorar-te.

Conserva a paciência.

Não esmoreças.

Espera o melhor da vida.

Além dos encargos cumpridos, faze algo mais, em favor dos outros.

Não guardes ressentimentos.

Considera os direitos alheios, sem esquecer o respeito que se deve às vantagens e aos méritos dos próprios adversários.

Fala construindo.

Não lamentes quem te deixou o caminho, bandeando-se para outras estradas.

Não te detenhas no que passou, senão para fixar alguma lição com que a vida te haja enriquecido a experiência.

Nada reclames.

Auxilia, ao invés de condenar.

Abstém-te do excesso de tranquilizantes que te possam induzir à irresponsabilidade.

Aceita os problemas do mundo, como são para que te decidas, quanto a eles, em plena consciência de tuas próprias escolhas.

Nunca te acredites sem necessidade de trabalhar. Compadece-te dos que erram, imaginando-te no lugar deles, para que entendas o valor do entendimento e do perdão, nas fraquezas de que ainda somos portadores.

Ensina aprendendo.

Haja o que houver, confia em Deus e segue adiante, fazendo o melhor que possas.

Então, conhecerás o verdadeiro triunfo, aquele que nasce da própria segurança, apagando-te qualquer disposição à discórdia, porque transportarás em ti mesmo a vitória da paz.




Entrevista concedida ao jornalista Alfredo Neto, da revista Destaque, Uberaba/MG, e publicada no nº 2, de outubro de 1977, sob o título: “50 Anos de Perseverança Mediúnica”.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

Ao Instituto de Difusão Espírita

TRASLADO PRIMEIRO — LIVRO 202 — FLS. 92v.o

VALOR Cr$ ……………………..

ESCRITURA DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE ANTERIORES CESSÕES DE DIREITOS, QUE FAZ FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER AO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA, NA FORMA ABAIXO.


SAIBAM QUANTOS esta pública escritura bastante virem, que, aos vinte e três (23) dias do mês de outubro, do Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novecentos e setenta e oito, nesta cidade de Araras, Estado de São Paulo, em cartório, perante mim, Escrevente Habilitada, e do Oficial Maior, compareceram partes entre si justas e contratadas, a saber: — de um lado, como outorgante cedente, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, igualmente conhecido pelo nome de FRANCISCO DE PAULA CÂNDIDO, brasileiro, solteiro, funcionário público aposentado, residente e domiciliado na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, ora de passagem por esta cidade, portador do CPF nº 036.298.806/49 e da Carteira de Identidade nº C.260.263, do Estado de Minas Gerais, doravante denominado cedente; e, de outro lado, como outorgado cessionário, o INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA, sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica, com sede na cidade de Araras, S.P., na Rua Emílio Ferreira, nº 123, inscrito no C.G.C. sob o nº 44.220.101/0001-43, neste ato, representado pelo seu presidente, ARCEU SCANAVINI, brasileiro, casado, aposentado, portador do R.G. nº 4.213.550, e do CIC nº 154.627.308-53, residente e domiciliado nesta cidade, à rua Nunes Machado, nº 398; os presentes, reconhecidos como sendo os próprios, por mim, Escrevente Habilitada, e do Oficial Maior e pelas duas testemunhas adiante nomeadas e no final assinadas, de cuja identidade e capacidade jurídicas, dou fé. — E, em presença das mesmas testemunhas, pelo cedente me foi dito que, estando no pleno uso e gozo de seus direitos civis, assegurados pelas leis do País, é de sua vontade ceder, de forma plena e irrevogável, ao Instituto de Difusão Espírita, todos os seus direitos autorais, passados, presentes e futuros, sobre a sua produção literária mediúnica ou não, escrita e falada, consubstanciada em livros, mensagens, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções e folhetos diversos, por ele entregues e confiados ao referido Instituto de Difusão Espírita, referindo-se esta cessão, tanto à sua produção editorada ou veiculada pelo mencionado Instituto, como à que ainda não foi por ele editorada ou veiculada, mas com ele se encontra sob a forma de originais, e também a que de agora em diante for a ele entregue e confiada pelo cedente ou por terceiros a quem o declarante houver entregue ou venha a entregar produções de sua autoria mediúnica ou não. Declara também o cedente, com toda a clareza, que os direitos cedidos por este instrumento de cessões ao Instituto de Difusão Espírita são totais e incidem não somente sobre a produção literária propriamente dita, da qual faz cessão, mas igualmente sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reproduções, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisão, fitas magnéticas, discos, cassetes, promoções e o mais que a tecnologia possibilite ou vier a possibilitar, e, bem, ainda, traduções, versões ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas com todos os seus derivativos e consequências. Faz igualmente constar que, de toda a sua produção já cedida ou que vier a ser cedida ao Instituto de Difusão Espírita, poderá este fazer o uso que bem entender, podendo promover ou realizar edições, publicações, reedições, republicações, como queira e tantas quantas queira, formar antologias e volumes diversos, tudo nos idiomas que quiser, podendo, também, a seu exclusivo critério, fazer a terceiros, cessões limitadas ou não, temporais ou definitivas, nas condições e limites que houver por bem estabelecer. Deixa, por igual bastante claro que ratifica e confirma as cessões anteriores que fez ao mesmo Instituto de Difusão Espírita, por documentos particulares diversos, ampliando-as a termos expressamente ilimitados e incondicionais. Esclarece, porém, que não se incluem nesta ampla e irrestrita cessão de direitos, páginas avulsas, livros ou gravações, cujos originais tenha entregue e confiado, ou venha a entregar e confiar a terceiros. O cedente se vale desta escritura para também tornar claro que todos os textos de suas produções, em prosa e verso, já publicados pelo Instituto de Difusão Espírita foram corretamente reproduzidos dos originais e que as alterações porventura feitas em algumas delas, tanto nos originais quanto nas republicações, foram efetuadas por iniciativa dele, cedente, ou com a sua expressa concordância, por sua própria vontade ou por decisão dos autores espirituais. Consigna, finalmente, com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais, ampla e irrevogável, é feita com a mais completa gratuidade e visa exclusivamente a servir à Humanidade, através da correta divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos evangélicos de Nosso Senhor Jesus-Cristo. Em seguida, pelo outorgado cessionário, o Instituto de Difusão Espírita, representado pela forma acima referida, me foi dito, na presença das mesmas testemunhas, que aceitava a cessão de direitos autorais na forma em que foi feita e que estava em pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo outorgante cedente, bem assim com todas as declarações constantes da presente escritura. Declara o cedente, finalmente, que, a seguir, são relacionadas as obras mediúnicas de sua autoria, inclusive as recebidas em parceria com outros companheiros, cada uma com o respectivo autor espiritual, todas editoradas ou entregues ao Instituto de Difusão Espírita para editoração: 1 — “Entrevistas”; Espírito de Emmanuel; 2 — “Mãos Unidas”, Espírito de Emmanuel; 3 — “Mãos Marcadas”, Espíritos Diversos; 4 — “Rosas com Amor”, Espíritos Diversos; 5 — “A Terra e o Semeador”, Espírito de Emmanuel; 6 — “O Esperanto como revelação”, Espírito de Francisco V. Lorenz; 7 — “Companheiro”, Espírito de Emmanuel; 8 — “Amor sem Adeus”, Espírito de Walter, Hércio M. C. Arantes; 9 — “Enxugando Lágrimas”, Espíritos Diversos, Elias Barbosa; 10 — “Caridade”, Espíritos Diversos. Assim o disseram, e dou fé. — A pedido das partes lavrei esta escritura, a qual feita e lhes sendo lida, diante das testemunhas, a tudo presentes, aceitaram-na, outorgaram-na e assinaram-na com as mesmas testemunhas, e que são: Ângelo Marchetti e Edmur Oliveira Pinto Filho, brasileiros, casado e solteiro, Escreventes, aqui residentes, tudo perante mim, (a.) Sônia Aparecida Perin, Escrevente Habilitada, que a escrevi. — Eu (a.) Ederley Antonio Roesler, Oficial Maior, que a subscrevi. — Araras, 23 de outubro de 1978. (a.a.) Francisco Cândido Xavier — Arceu Scanavini — Ângelo Marchetti — Edmur Oliveira Pinto Filho. (legalmente selada). NADA MAIS. TRASLADADA EM SEGUIDA E NA MESMA DATA. CONFERIDA COM O SEU ORIGINAL E DOU FÉ. Eu, Ederley Antonio Roesler, Oficial Maior, que a fiz datilografar, conferi, subscrevi, dou fé e assino em público e raso.

Em test. — — da verdade.

EDERLEY ANTONIO ROESLER

OFICIAL MAIOR

ARARAS — SP



Francisco Cândido Xavier

À Federação Espírita Brasileira

LIVRO Nº 1306

FOLHAS 197

ESCRITURA DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE ANTERIORES CESSÕES DE DIREITOS, QUE FAZ FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER À FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, NA FORMA ABAIXO:


SAIBAM quantos esta virem que, aos 19 dias do mês de outubro de 1978, nesta cidade do Rio de Janeiro, Capital do Estado do Rio de Janeiro, em meu Cartório, perante mim, CARMEN LINS COELHO, Tabeliã do 15º Ofício de Notas, compareceram partes entre si justas e contratadas, de um lado, como outorgante -cedente, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, igualmente conhecido pelo nome de FRANCISCO DE PAULA CÂNDIDO, brasileiro, solteiro, funcionário público aposentado, residente e domiciliado na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, ora de passagem por esta cidade, portador do CPF nº 036.298.806-49 e da Carteira de Identidade nº C-260.263, do Estado de Minas Gerais, doravante denominado cedente; e, de outro lado, como outorgada cessionária, FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica, com sede nesta cidade, na Avenida Passos, 30, inscrita no CGC-MF sob o nº 33.644.857/0001-01, neste ato representada pelo seu presidente, FRANCISCO THIESEN, brasileiro, casado, corretor de seguros, residente e domiciliado nesta cidade, na Avenida Atlântica, 3916, apto. 502, portador do CPF nº 006.706.007-25 e da Carteira de Identidade do I.F.P., registro 1.501.527; os presentes, reconhecidos como os próprios por mim, Tabeliã, e pelas testemunhas adiante nomeadas e assinadas, as quais também conheço, do que dou fé, bem como de que a presente será comunicada ao Distribuidor, no prazo da lei. E, logo, na presença das mesmas testemunhas, pelo cedente me foi dito que, estando no pleno uso e gozo de seus direitos civis assegurados pelas leis do País, é de sua vontade ceder, de forma plena e irrevogável, à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA todos os direitos autorais passados, presentes e futuros sobre a sua produção literária, mediúnica ou não, escrita e falada, consubstanciada em livros, mensagens, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções e folhetos diversos, pelo cedente entregues e confiados à referida FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, referindo-se esta cessão tanto à sua produção editorada ou veiculada pela dita Federação, como à que ainda não foi por ela editorada ou veiculada, mas com ela se encontra sob a forma de originais, e também a que de agora em diante for a ela entregue pelo cedente ou por terceiros a quem o cedente houver entregue ou venha a entregar produções de sua autoria, mediúnicas ou não. Declara o cedente que sempre se reservou o direito de usar livremente as produções de sua autoria, mediúnicas ou não, publicadas pelo mensário espírita cristão “REFORMADOR”, de propriedade e orientação da FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, razão pela qual, em se referindo a essas produções editoradas ou veiculadas pela revista respectiva, intitulada “REFORMADOR”, somente ficam pertencendo à referida instituição, considerada cessionária neste documento de cessões de direitos autorais, as peças lançadas no referido mensário que já contêm dos livros organizados e cedidos pelo cedente à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, permanecendo as demais produções enfeixadas no mensário “REFORMADOR”, de sua autoria, mediúnicas ou não, à disposição do cedente para a organização de quaisquer outros livros que o cedente deseje ceder a outras instituições. Declara também o cedente, com toda a clareza, que os direitos cedidos por este instrumento de cessões à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA são totais e incidem, não somente sobre a produção literária propriamente dita, da qual faz cessão, mas igualmente sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reproduções, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisão, fitas magnéticas, discos, cassetes e mais que a tecnologia possibilite ou vier a possibilitar, e, bem assim, traduções, versões, ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas, com todos os seus derivativos e consequências. Faz igualmente constar que, de toda a sua produção já cedida ou que vier a ser cedida à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, poderá esta fazer o uso que bem entender, podendo promover ou realizar edições, publicações, reedições, republicações, como queira e tantas quantas queira, formar antologias e volumes diversos, tudo nos idiomas que quiser, podendo, também, a seu exclusivo critério, fazer a terceiros cessões, limitadas ou não, temporárias ou definitivas, nas condições e limites que houver por bem estabelecer. Deixa, por igual, bastante claro que ratifica e confirma as cessões anteriores que fez à mesma FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, por documentos particulares diversos, ampliando-as a termos expressamente ilimitados e incondicionais. Esclarece, porém, que não se incluem nesta ampla e irrestrita cessão de direitos páginas avulsas, livros ou gravações, cujos originais tenha entregue e confiado ou venha a entregar e confiar a terceiros. O cedente se vale desta escritura para também tornar claro que todos os textos de suas produções, em prosa e verso, já publicados pela FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, foram corretamente reproduzidos dos originais e que as alterações porventura feitas em algumas delas, tanto nos originais, como nas republicações, foram efetuadas por iniciativa dele, cedente, ou com a sua expressa concordância, por sua própria vontade ou por decisão dos autores espirituais. Louva, outrossim, o extremo cuidado da FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA na fiscalização e na aprovação de traduções de suas obras e escritos para outros idiomas. Consigna, com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais, ampla e irrevogável, é feita com a mais completa gratuidade e visa exclusivamente a servir à humanidade, através da correta divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos evangélicos de Nosso Senhor Jesus-Cristo. Declara o cedente, finalmente, que, a seguir são relacionadas as obras mediúnicas de sua autoria, inclusive as recebidas em parceria com outro médium, cada uma com o respectivo autor espiritual, todas editoradas ou entregues à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA para editoração: 1 — “Parnaso de Além-Túmulo”, Autores Espirituais Diversos; 2 — “Crônicas de Além-Túmulo”, Espírito de Humberto de Campos; 3 — “Emmanuel”, Espírito de Emmanuel; 4 — “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, Espírito de Humberto de Campos; 5 — “Novas Mensagens”, Espírito de Humberto de Campos; 6 — “A Caminho da Luz”, Espírito de Emmanuel; 7 — “Há Dois Mil Anos”, Espírito de Emmanuel; 8 — “Cinquenta Anos Depois”, Espírito de Emmanuel; 9 — “Boa Nova”, Espírito de Humberto de Campos; 10 — “Paulo e Estevão”, Espírito de Emmanuel; 11 — “Reportagens de Além-Túmulo”, Espírito de Humberto de Campos; 12 — “Cartilha da Natureza”, Espírito de Casimiro Cunha; 13 — “Nosso Lar”, Espírito de André Luiz; 14 — “Renúncia”, Espírito de Emmanuel; 15 — “Os Mensageiros”, Espírito de André Luiz; 16 —“Missionários da Luz”, Espírito de André Luiz; 17 — “Lázaro Redivivo”, Espírito de Irmão X; 18 — “O Consolador”, Espírito de Emmanuel; 19 — “O Caminho Oculto”, Espírito de Veneranda; 20 — “Obreiros da Vida Eterna”, Espírito de André Luiz; 21 — “Os Filhos do Grande Rei”, Espírito de Veneranda; 22 — “Histórias de Maricota”, Espírito de Casimiro Cunha; 23 — “Mensagem do Pequeno Morto”, Espírito de Neio Lúcio; 24 — “No Mundo Maior”, Espírito de André Luiz; 25 — “Volta Bocage”, Espírito de Manuel Maria de Barbosa Du Bocage; 26 — “Agenda Cristã”, Espírito de André Luiz; 27 — “Alvorada Cristã”, Espírito de Neio Lúcio; 28 — “Luz Acima”, Espírito de Irmão X; 29 — “Caminho, Verdade e Vida”, Espírito de Emmanuel; 30 — “Libertação”, Espírito de André Luiz; 31 — “Voltei”, Espírito de Irmão Jacob; 32 — “Jesus no Lar”, Espírito de Neio Lúcio; 33 — “Pão Nosso”, Espírito de Emmanuel; 34 — “Falando à Terra”, Vários Espíritos; 35 — “Pérolas do Além”, Extrato de Obras Mediúnicas de Francisco Cândido Xavier; 36 —“Vinha de Luz”, Espírito de Emmanuel; 37 — “Pai Nosso”, Espírito de Meimei; 38 — “Roteiro”, Espírito de Emmanuel; 39 — “Ave, Cristo”, Espírito de Emmanuel; 40 — “Gotas de Luz”, Espírito de Casimiro Cunha; 41 — “Palavras de Emmanuel”, Espírito de Emmanuel; 42 — “Entre a Terra e o Céu”, Espírito de André Luiz; 43 — “Nos Domínios da Mediunidade”, Espírito de André Luiz; 44 — “Instruções Psicofônicas”, Vários Espíritos; 45 — “Fonte Viva”, Espírito de Emmanuel; 46 — “Ação e Reação”, Espírito de André Luiz; 47 — “Vozes do Grande Além”, Vários Espíritos; 48 — “Pensamento e Vida”, Espírito de Emmanuel; 49 — “Contos e Apólogos”, Espírito de Irmão X; 50 — “Pontos e Contos”, Espírito de Irmão X; 51 — “Jardim da Infância”, Espírito de João de Deus; 52 — “Evolução em Dois Mundos”, (Waldo Vieira), Espírito de André Luiz; 53 — “Evangelho em Casa”, Espírito de Meimei; 54 — “Mecanismos da Mediunidade”, Espírito de André Luiz; 55 — “A Vida Escreve”, (Waldo Vieira), Espírito de Hilário Silva; 56 — “Religião dos Espíritos”, Espírito de Emmanuel; 57 — “Almas em Desfile”, (Waldo Vieira), Espírito de Hilário Silva; 58 — “Seara dos Médiuns”, Espírito de Emmanuel; 59 — “Juca Lambisca”, (Waldo Vieira), Espírito de Casimiro Cunha; 60 — “O Espírito da Verdade”, (Waldo Vieira), Vários Espíritos; 61 — “Antologia dos 1mortais”, Vários Espíritos, (Waldo Vieira); 62 — “Cartilha do Bem”, Espírito de Meimei; 63 — “Justiça Divina”, Espírito de Emmanuel; 64 — “Timbolão”, Espírito de Casimiro Cunha, (Waldo Vieira); 65 — “Relicário de Luz”, Diversos Autores Espirituais; 66 — “Sexo e Destino”, Espírito de André Luiz; 67 — “Contos Desta e Doutra Vida”, Espírito de Irmão X; 68 — “Desobsessão”, (Waldo Vieira), Espírito de André Luiz; 69 — “Trovadores do Além”, (Waldo Vieira), Diversos Autores Espirituais; 70 — “Dicionário da Alma”, Extratos de Obras Mediúnicas de Francisco Cândido Xavier; 71 — “Estude e Viva”, Espíritos de Emmanuel e André Luiz; 72 — “O Espírito de Cornélio Pires”, (Waldo Vieira), Espírito de Cornélio Pires; 73 — “Cartas e Crônicas”, Espírito de Irmão X; 74 — “Entre Irmãos de Outras Terras”, (Waldo Vieira), Diversos Autores; 75 — “Encontro Marcado”, Espírito de Emmanuel; 76 — “Antologia Mediúnica do Natal”, Vários Espíritos; 77 — “Trovas do Outro Mundo”, Vários Espíritos; 78 — “E a Vida Continua…”, Espírito de André Luiz; 79 — “Luz no Lar”, Diversos Espíritos; 80 — “Estante da Vida”, Espírito Irmão X; 81 — “Poetas Redivivos”, Vários Espíritos; 82 — “Ideias e Ilustrações”, Vários Espíritos; 83 — “Vida e Sexo”, Espírito de Emmanuel; 84 — “Correio Fraterno”, Vários Espíritos; 85 — “Antologia da Espiritualidade”, Espírito de Maria Dolores; 86 — “Rumo Certo”, Espírito de Emmanuel; 87 — “A Vida Fala” — I, II, III, Espírito de Neio Lúcio; 88 — “Ceifa de Luz”, Espírito de Emmanuel — Inédito. Em seguida, pela outorgada cessionária, a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, representada pela forma acima referida, me foi dito, na presença das mesmas testemunhas, que aceitava a cessão de direitos autorais na forma em que foi feita e que estava de pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo outorgante cedente, bem assim com todas as declarações constantes da presente escritura. Assim o disseram, dou fé. E, me pediram esta escritura, que lhes li, outorgaram, aceitaram e assinam com as testemunhas, Vera Chagas Porciúncula e Hélio Tiradentes do Espírito Santo. Certifico que pelo presente ato são devidas custas no valor de Cr$ 180,00 (Tabela VIII, letra a). Eu, Hélio de Carvalho, escrevente juramentado, lavrei o presente ato, que será encerrado e subscrito pelo Tabelião. (aa) CARMEN LINS COELHO — FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER — FRANCISCO THIESEN — VERA CHAGAS PORCIÚNCULA — HÉLIO TIRADENTES DO ESPÍRITO SANTO. TRASLADADA NA MESMA DATA. Eu, Carmen Lins Coelho, subscrevo e assino em público e raso, ressalvando a entrelinha “quantas”.

Em testº (estava o sinal público) da verdade

PAULO FRANCISCO DE MORAES ALVES

Escrevente Autorizado

Certifico e dou fé, que a presente cópia é a reprodução fiel do original que foi exibido. Rio de Janeiro, 19/10/1978.

Em testº (estava o sinal público) da verdade

(Rubrica do Escrevente Autorizado).



Francisco Cândido Xavier

À Fundação Marietta Gaio

LIVRO Nº 1306

FOLHAS 200


ESCRITURA DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE ANTERIORES CESSÕES DE DIREITOS, QUE FAZ FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER A FUNDAÇÃO MARIETA GAIO, NA FORMA ABAIXO:

SAIBAM quantos esta virem que, aos 19 dias do mês de outubro de 1978, nesta cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro, em meu Cartório, perante mim, CARMEN LINS COELHO, Tabelião do 15º Ofício de Notas, compareceram partes entre si justas e contratadas, de um lado, como outorgante cedente, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, igualmente conhecido pelo nome de FRANCISCO PAULA CÂNDIDO, brasileiro, solteiro, funcionário público aposentado, residente e domiciliado na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, ora de passagem por esta cidade, portador do CPF nº 036.298.806-49 e da Carteira de Identidade nº C-260.263, do Estado de Minas Gerais, doravante denominado cedente; e, por outro lado, como outorgada cessionária, FUNDAÇÃO MARIETTA GAIO, pessoa jurídica de direito privado, constituída por escritura pública de 14/03/32, lavrada em Notas do 17º Ofício desta capital, com sede nesta cidade, na Rua Dezenove de Outubro, 54, inscrita no CGC-MF sob o nº 33.675.166/0001-67, neste ato representada pelo seu Presidente, JORGE MANOEL GAIO, brasileiro, casado, proprietário, residente e domiciliado nesta cidade, na Rua General Artigas, 184, apto. 401, portador do CPF nº 000.833.807-87 e da Carteira de Identidade do I.F.P., registro 300.699; os presentes, reconhecidos como os próprios por mim, Tabelião, e pelas testemunhas adiante nomeadas e assinadas, as quais também conheço, do que dou fé, bem como de que a presente será comunicada ao Distribuidor, no prazo da lei. E, logo na presença das mesmas testemunhas, pelo cedente me foi dito que, estando no pleno uso e gozo de seus direitos civis assegurados pelas leis do País, é de sua vontade ceder, de forma plena e irrevogável, à FUNDAÇÃO MARIETTA GAIO, todos os direitos autorais sobre a sua produção Literária Mediúnica intitulada RECANTO DE PAZ, já editada em julho de 1976, bem como a produção Literária Mediúnica intitulada TEMPO DE LUZ, que será editada em fins de 1978. Declara também o cedente, com toda a clareza, que os direitos cedidos por este instrumento de cessões de direitos à FUNDAÇÃO MARIETA GAIO são totais e incidem não somente sobre a produção literária mediúnica propriamente dita, da qual faz cessão, mas igualmente sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reproduções, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisão e o mais que a tecnologia possibilite ou vier a possibilitar, e, bem assim, traduções, versões, ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas, com todos os seus derivativos e consequências. Consigna, com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais ampla e irrevogável, é feita com a mais completa GRATUIDADE e visa exclusivamente a servir à HUMANIDADE, através da correta divulgação da DOUTRINA ESPÍRITA e dos ensinamentos Evangélicos de Nosso Senhor Jesus-Cristo. Em seguida, pela outorgada cessionária, a FUNDAÇÃO MARIETTA GAIO, representada pela forma acima referida, me foi dito, na presença das mesmas testemunhas, que aceitava a cessão de direitos autorais na forma em que foi feita e que estava de pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo outorgante cedente, bem assim com todas as declarações constantes da presente escritura. Assim o disseram, dou fé. E, me pediram esta escritura, que lhes li, outorgaram, aceitaram e assinaram com as testemunhas: Vera Chagas Porciúncula e Hélio Tiradentes do Espírito Santo. Certifico que pelo presente ato são devidas custas no valor de Cr$ 180,00 (Tabela VIII, letra a). Eu, Hélio de Carvalho, escrevente juramentado, lavrei o presente ato, que será encerrado e subscrito pelo Tabelião. (aa) CARMEN LINS COELHO — FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER — JORGE MANOEL GAIO — VERA CHAGAS PORCIÚNCULA — HÉLIO TIRADENTES DO ESPÍRITO SANTO. CERTIFICADA NA MESMA DATA. E eu, (rubrica), subscrevo e assino.

Paulo Francisco de Moraes Alves

Escrevente Autorizado



Francisco Cândido Xavier

Ao Grupo Espírita Emmanuel Sociedade Civil Editora

ESCRITURA DE CESSÃO A TÍTULO GRATUITO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE CESSÕES ANTERIORES.

Cedente: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Cessionária: GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA.


SAIBAM quantos este público instrumento de escritura virem que, no ano da era cristã de mil novecentos e setenta e oito (1978), aos vinte e quatro (24) dias do mês de novembro, nesta cidade e comarca de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, República Federativa do Brasil em cartório, perante mim, Escrevente Autorizado, e o Tabelião Substituto que esta subscreve, compareceram partes entre si justas e contratadas, a saber: de um lado, como outorgante cedente, daqui por diante designado abreviadamente cedente, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, também conhecido como Francisco de Paula Cândido, brasileiro, solteiro, maior, funcionário público aposentado, portador da Cédula de Identidade do Estado de Minas Gerais, nº C-260.263 e do CPF número 036.298.806-49, residente e domiciliado na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais, ora de passagem por esta cidade; e como outorgado cessionário o GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, sociedade de caráter religioso, cultural e filantrópico, com sede na cidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, nº 2857, CGC nº 59.141.085/0001-70, neste ato representado pelo seu Presidente ROLANDO MÁRIO RAMACCIOTTI, brasileiro, casado, economista, CREP nº 673-SP, CPF nº 007.855.398/91, residente em São Paulo, Capital do Estado, à Rua do Livramento, nº 51. — Os presentes conhecidos de mim, do Tabelião e das testemunhas adiante declaradas e assinadas, também minhas conhecidas, do que dou fé. E, logo na presença das mesmas testemunhas, pelo cedente me foi dito que, estando de pleno uso e gozo de seus direitos civis, assegurados pelas leis do País, é de sua vontade ceder, de forma plena e irrevogável, ao GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, todos os seus direitos autorais, passados, presentes e futuros sobre a sua produção literária mediúnica ou não, escrita e falada, consubstanciada em livros, mensagens, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções e folhetos diversos, por ele entregues e confiados ao referido GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, referindo-se esta cessão, tanto à sua produção editorada ou veiculada, pelo mencionado GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, como à que ainda não foi por ela editorada ou veiculada, de agora em diante for à ela entregue e confiada pelo cedente ou por terceiros a quem o declarante houver entregue ou venha a entregar produções de sua autoria mediúnica ou não. Declara também o cedente, com toda a clareza, que os direitos cedidos por este instrumento de cessões ao GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, são totais e incidem não somente sobre a produção literária propriamente dita, da qual faz cessão, mas igualmente sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reprodução, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisão, fitas magnéticas, discos, cassetes, promoções e o mais que a tecnologia possibilite ou vier a possibilitar, e, bem assim traduções, versões ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas, com todos os seus derivativos e consequências. Faz igualmente constar que, de toda a sua produção já cedida ou que vier a ser cedida ao GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, poderá este fazer o uso que bem entender, podendo promover ou realizar edições, publicações, reedições, republicações, como queira e tantas quantas queira, formar antologias e volumes diversos, tudo nos idiomas que quiser, podendo, também, a seu exclusivo critério, fazer a terceiros cessões, limitadas ou não, temporárias ou definitivas, nas condições e limites que houver por bem estabelecer. Deixa, por igual, bastante claro que ratifica e confirma as cessões anteriores que fez ao mesmo GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, por documentos particulares diversos, ampliando-as a termos expressamente ilimitados e incondicionais. Esclarece, porém, que não se incluem nesta ampla e irrestrita cessão de direitos, páginas avulsas, livros ou gravações, cujos originais tenha entregue e confiado ou venha a entregar e confiar a terceiros. O cedente se vale desta escritura para também tornar claro que todos os textos de suas produções, em prosa e verso, já publicados pelo GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, foram corretamente reproduzidos dos originais e que as alterações porventura feitas em algumas delas, tanto nos originais quanto nas republicações, foram efetuadas por iniciativa dele, cedente, ou com a sua expressa concordância, por sua própria vontade, ou por decisão dos autores espirituais. Louva, outrossim, o extremo cuidado do GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, na fiscalização e na aprovação de traduções de suas obras e escritos para outros idiomas. Consigna, finalmente, com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais, ampla e irrevogável, é feita com a mais completa gratuidade e visa exclusivamente a servir à Humanidade, através da correta divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos evangélicos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em seguida, pela outorgada cessionária, o GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, representada pela forma acima referida, me foi dito, na presença das mesmas testemunhas, que aceitava a cessão de direitos autorais na forma em que foi feita e que estava de pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo outorgante cedente, bem assim com todas as declarações constantes da presente escritura. Relação dos livros Psicografados por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, cujos direitos autorais foram cedidos ao GRUPO ESPÍRITA EMMANUEL, SOCIEDADE CIVIL EDITORA, com sede na cidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, à Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 2857: Livros: “Mais Luz”, Espírito Batuíra, Ano 1970 — Data, 22/10/71; “Benção de Paz”, Espírito Emmanuel, Ano 1971 — Data, 22/10/71; “Chico Xavier Pede Licença”, Espíritos Diversos, Ano 1972 — Data, 03/09/72; “Natal de Sabina”, Espírito Francisca Clotilde, Ano 1973 — Data, 10/03/73; “Na Era do Espírito”, Espíritos Diversos, Ano 1973 — Data, 21/06/73; “Astronautas do Além”, Espíritos Diversos, Ano 1974 — Data, 22/04/74; “Bezerra, Chico e Você”, Espírito Dr. Bezerra de Menezes, Ano 1974 — Data, 22/04/74; “Diálogo dos 5ivos”, Espíritos Diversos, Ano 1974 — Data, 05/05/74; “Instrumento do Tempo”, Espírito Emmanuel, Ano 1974 — Data, 03/10/74; “Jovens no Além”, Espíritos Diversos, Ano 1975 — Data, 06/07/75; “Caminhos de Volta”, Espíritos Diversos, Ano 1975 — Data, 04/10/75; “Amanhece”, Espíritos Diversos, Ano 1976 — Data, 10/04/76; “Somos Seis”, Espíritos Diversos, Ano 1976 — Data, 24/06/76; “Tintino… O Espetáculo Continua”, Espírito Francisca Clotilde, Ano 1976 — Data, 02/09/76; “Crianças no Além”, Espíritos Diversos, Ano 1977 — Data, 20/05/77; “Chico Xavier em Goiânia”, Espírito de Emmanuel, Ano 1977 — Data 16/06/77; “Momentos de Ouro”, Espíritos Diversos, Ano 1977 — Data, 22/07/77; “Falou e Disse”, Espírito Augusto Cézar Neto, Ano 1978 — Data, 20/02/78; “Inspiração”, Espírito Emmanuel, Ano 1978 — Data, 12/07/78; “Calma”, Espírito Emmanuel, Ano 1978 — Data, 18/09/78. Que, tão somente para efeitos fiscais, as partes contratantes atribuem o valor de Cr$ 1.000,00 (hum mil cruzeiros) à presente escritura. De como assim o disseram e pediram, lhes lavrei a presente escritura que, feita e lida, acharam-na conforme, aceitam, outorgam e assinam, com as testemunhas VILMA APARECIDA SANCHEZ FUGANHOLI (RG. nº 10.261.896-SP), casada, e CÉLIA MARIA SANCHEZ (RG. nº 10.100.476-SP.), com 19 anos, solteira, brasileiras, auxiliares de cartório, minhas conhecidas e aqui residentes, do que dou fé. Eu, (a.) CYRO SÔRIA, Escrevente Autorizado, a lavrei sob minuta apresentada. Eu, (a.) GINES GONSALEZ, Tabelião Substituto, a subscrevi. — (a.a.) FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER — ROLANDO MÁRIO RAMACCIOTTI — VILMA APARECIDA SANCHEZ FUGANHOLI — CÉLIA MARIA SANCHEZ. (Devidamente selada). NADA MAIS. Está conforme o original e dou fé. Traslada em seguida. Eu, (a.) CYRO SÔRIA, Escrevente Autorizado a datilografei, conferi, dou fé, subscrevo e assino em público e raso.

Em testº (estava o sinal público) da verdade.

CYRO SÔRIA

ESCREVENTE AUTORIZADO



Francisco Cândido Xavier

Ao Instituto de Divulgação Editora André Luiz

ESCRITURA DE CESSÃO A TÍTULO GRATUITO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE CESSÕES ANTERIORES.


SAIBAM quantos esta pública escritura virem que, no ano da era Cristã de mil novecentos e setenta e oito, aos cinco (05) dias do mês de outubro, nesta cidade de São Paulo, em meu cartório e perante mim, Escrivão, compareceram partes entre si justas e contratadas, a saber: de um lado, como outorgante cedente, daqui por diante designado abreviadamente “CEDENTE”, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, também conhecido como FRANCISCO DE PAULA CÂNDIDO, brasileiro, solteiro, maior, funcionário público aposentado, portador da Cédula de Identidade do Estado de Minas Gerais, nº C-260.263, e do CIC nº 036.208.806-49, residente e domiciliado na cidade de Uberaba, daquele Estado, ora de passagem por esta Capital; e como outorgado cessionário, designado também abreviadamente “CESSIONÁRIO”, o IDEAL — INSTITUTO DIVULGAÇÃO EDITORA ANDRÉ LUIZ, sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica, com sede nesta Capital, na rua Lord Cockrane, nº 594, inscrita no CGC do Ministério da Fazenda sob o nº 112.263/0001-56, representado por seu presidente, ORLANDO MORENO, brasileiro, casado, industrial, portador de Cédula de Identidade RG nº 1.133.389 e do CIC nº 125.508.688-20, residente e domiciliado nesta Capital, na rua Cipriano Barata nº 2794, nos termos da ata da assembleia geral de sua constituição, data de 02 de maio de 1975, registrada sob nº de ordem 34.387, em 04 de junho do mesmo ano, no Cartório do Primeiro Ofício de Registro de Títulos e Documentos desta Capital. Os presentes, reconhecidos entre si como os próprios, meus conhecidos e das testemunhas adiante nomeadas e ao fina) assinadas, do que dou fé, perante as quais pelo CEDENTE me foi dito que: PRIMEIRO — estando no pleno uso e gozo de seus direitos civis, assegurados pelas leis do País, é de sua vontade e, portanto, vem ceder, como efetivamente cedidos e transferidos tem, de forma plena e irrevogável ao IDEAL — INSTITUTO DIVULGAÇÃO EDITORA ANDRÉ LUIZ, ora outorgado, todos os direitos autorais sobre suas obras literárias, abrangendo aquelas já produzidas, as de produção presente e futura, sejam elas mediúnicas ou não, escritas e faladas, consubstanciadas em livros, mensagens, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções e folhetos diversos, por ele entregues e confiados ao CESSIONÁRIO. SEGUNDO — esta cessão abrange tanto a produção dele CEDENTE editorada ou veiculada pelo CESSIONÁRIO, como também aquela que ainda não foi pelo mesmo editorada ou veiculada, mas que com ele ainda se encontra e que se destine ao IDEAL — INSTITUTO DIVULGAÇÃO EDITORA ANDRÉ LUIZ, sob a forma de originais, assim como a que, de agora em diante, for entregue e confiada por ele CEDENTE ao mesmo CESSIONÁRIO. TERCEIRO — os direitos cedidos por força deste instrumento são totais e incidem não somente sobre a produção literária propriamente dita, como também sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reproduções, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisões, fitas magnéticas, discos, cassetes, promoções e o mais que a tecnologia possibilite ou venha a possibilitar, e, bem ainda, traduções, versões ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam aquelas estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas, com todos os seus derivativos e consequências. QUARTO — de toda a produção cujos direitos autorais são cedidos, abrangendo, portanto e como atrás foi declarado, a passada, a presente e a futura, poderá o CESSIONÁRIO fazer o uso que julgar conveniente, podendo promover ou realizar edições, publicações, reedições, republicações, como e tantas queira, formar antologias e volumes diversos, tudo nos idiomas que quiser, podendo também, a exclusivo critério, fazer cessões a terceiros, limitadas ou não, temporárias ou definitivas, nas condições e limites que houver por bem estabelecer. QUINTO — ratifica plenamente as cessões anteriores que fez ao mesmo CESSIONÁRIO, por via de documentos particulares diversos, ampliando-as a termos expressamente ilimitados e incondicionais. SEXTO — não se incluem, porém, nesta cessão de direitos, páginas avulsas, livros ou gravações, cujos originais tenha ele CEDENTE entregue e confiado, ou venha a entregar e confiar a terceiros. SÉTIMO — ainda por meio desta escritura ele CEDENTE deixa expressamente consignado e esclarecido que todos os textos de suas produções, em prosa e verso, já publicados pelo CESSIONÁRIO, foram corretamente reproduzidos dos originais; e que as alterações porventura feitas em algumas delas, tanto nos originais quanto nas republicações, foram efetuadas por iniciativa dele, CEDENTE, ou com sua expressa concordância, por sua vontade ou por decisão dos autores espirituais. OITAVO — louva, outrossim, o extremo cuidado do CESSIONÁRIO, IDEAL — INSTITUTO DIVULGAÇÃO EDITORA ANDRÉ LUIZ, na fiscalização e na aprovação de trabalhos de arte e finalização de suas obras. NONO — deixa consignado e com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais, ampla e irrevogável, é feita com a mais completa gratuidade e visa exclusivamente a servir à Humanidade, através da correta divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos evangélicos de Nosso Senhor Jesus Cristo. DÉCIMO — é a seguinte a relação dos livros psicografados por ele CEDENTE, cujos direitos autorais já foram cedidos ao IDEAL — INSTITUTO DIVULGAÇÃO EDITORA ANDRÉ LUIZ, de início qualificado: RESPOSTAS DA VIDA (André Luiz); BUSCA E ACHARÁS (Emmanuel e André Luiz); CHÃO DE FLORES (Espíritos Diversos); BAÚ DE CASOS (Cornélio Pires); DEUS SEMPRE (Emmanuel); AMIZADE (Meimei); MARIA DOLORES (Maria Dolores); AMOR E LUZ (Emmanuel) (Rubens Sílvio Germinhasi); LUZ BENDITA (Emmanuel) (Rubens Sílvio Germinhasi); RECADOS DO ALÉM (Emmanuel); CORAÇÃO E VIDA (Maria Dolores); ASSIM VENCERÁS (Emmanuel); e SOMENTE AMOR (Meimei e Maria Dolores). Em seguida, pelo CESSIONÁRIO, na forma em que comparece e ainda perante as mesmas testemunhas, me foi dito que aceitava a cessão de direitos autorais na forma em que foi feita, que estava de pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo CEDENTE e que aceitava esta escritura em todos os seus expressos termos, à qual, apenas e tão somente para os efeitos fiscais, as partes contratantes atribuem o valor de Cr$ 1.000,00 (hum mil cruzeiros). E de como assim o disseram, dou fé; me pediram e lhes lavrei a presente que, feita e sendo por mim tida, acharam conforme, aceitaram, outorgaram e assinam com as testemunhas, ISABEL GAMA DE MORI e VERA LÚCIA OLIVA DA CRUZ CARVALHO, brasileiras, casadas, funcionárias deste cartório, minhas conhecidas, residentes e domiciliadas nesta Capital. Nada mais, de tudo dou fé. Eu, Áureo Manoel Muniz Martins, escrevente habilitado, a lavrei sob minuta apresentada. Eu, José de Arruda Botelho, Escrivão, a subscrevi. (a.a.) FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER — ORLANDO MORENO — ISABEL GAMA DE MORI — VERA LÚCIA OLIVA DA CRUZ CARVALHO. (Emolumentos ao Estado e a Taxa das Serventias recolhidos por verbal. NADA MAIS. TRASLADADA E CONFERIDA POR (ilegível). EU, JOSÉ DE ARRUDA BOTELHO, subscrevo e assino em público e raso.

EM TESTEMUNHO (estava o sinal público) DA VERDADE.

José de Arruda Botelho



Francisco Cândido Xavier

À Comunhão Espírita Cristã

Livro nº 420

Fls. nº 105

Traslado: PRIMEIRO.


Escritura de: CESSÃO A TÍTULO GRATUITO DE DIREITOS AUTORAIS, COM RATIFICAÇÃO DE CESSÕES ANTERIORES.

Cedente: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Cessionária: COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ.


SAIBAM quantos este público instrumento de escritura virem que, no ano da era cristã de mil novecentos e setenta e oito, aos treze dias do mês de novembro, nesta cidade de Uberaba, em meu cartório e perante mim, escrivão, compareceram partes entre si justas e contratadas, a saber: de um lado, como outorgante cedente, daqui por diante designado abreviadamente cedente, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, também conhecido como Francisco de Paula Cândido, brasileiro, solteiro, maior, funcionário público aposentado, portador da Cédula de Identidade do Estado de Minas Gerais, nº C-260.263, e do CPF nº 036.298.806-49, residente e domiciliado nesta cidade; e como outorgada cessionária, designada também abreviadamente cessionária, COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ, sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica, com sede nesta cidade, à rua Prof. Eurípedes Barsanulfo, nº 185, CGC do MF. nº 25.440.744/0003-10, inscrita na Secretaria da Receita da Fazenda Estadual sob o número 701.27.441/007, representada pelo seu presidente Antônio Borges da Silva, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG. 202268, expedida pela Secretaria da Segurança do Estado de Minas Gerais, CPF. nº 061.580.486-15, residente e domiciliado nesta cidade à rua Francisco Pagliaro nº 131, eleito pela Assembleia Geral Ordinária, de 02 de novembro de 1977, conforme ata lavrada no livro próprio, publicada no órgão oficial do Estado de “Minas Gerais”, em 22 de dezembro de 1977, e registrada no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, da comarca de Uberaba, 09 de janeiro de 1978, no livro A de Registro de Pessoas Jurídicas, à página nº 113, sob o nº 151, os presentes reconhecidos entre si como os próprios, meus conhecidos e das duas testemunhas adiante nomeadas e no final assinadas, do que dou fé, perante as quais pelo cedente me foi dito que: PRIMEIRO: — estando no pleno uso e gozo de seus direitos civis, assegurados pelas leis do País, é de sua vontade, e portanto, vem ceder, como efetivamente cedidos e transferidos tem, de forma plena e irrevogável à Comunhão Espírita Cristã, ora outorgada, todos os direitos autorais sobre suas obras literárias, abrangendo aquelas já produzidas, as de produção presente e futura, sejam elas mediúnicas ou não, escritas e faladas, consubstanciadas em livros, mensagens, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções e folhetos diversos, por ele entregues e confiados à cessionária. SEGUNDA: — esta cessão abrange tanto produções dele cedente editorada ou veiculada pela cessionária, como também aquela que ainda não foi pelo mesmo editorada ou veiculada, mas que com ele ainda se encontra e que se destine à Comunhão Espírita Cristã, sob a forma de originais, assim como a que, de agora em diante, for entregue e confiada por ele cedente à mesma cessionária. TERCEIRO: — Os direitos cedidos por força deste instrumentos são totais e incidem não somente sobre a produção literária propriamente dita, como também sobre todos os direitos que ela possa gerar em termos de reproduções, argumentos ou adaptações para filmes cinematográficos, peças teatrais, novelas, contos, programas radiofônicos ou de televisão, fitas magnéticas, discos, cassetes, promoções e o mais que a tecnologia possibilite ou venha a possibilitar, e, bem ainda, traduções, versões ou adaptações em outras línguas, além da portuguesa, sejam aquelas estrangeiras, nacionais, naturais, artificiais ou codificadas, com todos os seus derivativos e consequências. QUARTO: — de toda a produção cujos direitos autorais são cedidos, abrangendo, portanto e como atrás declarado, a passada, a presente e a futura, poderá a cessionária fazer o uso que julgar conveniente, podendo promover ou realizar edições, publicações, reedições, republicações, como e tantas queira, formar antologias e volumes diversos, tudo nos idiomas que quiser, podendo também a exclusivo critério, fazer cessões a terceiros, limitados ou não, temporários ou definitivos, nas condições e limites que houver por bem estabelecer. QUINTO: — ratifica plenamente as cessões anteriores que fez à mesma cessionária, por via de documentos particulares diversos, ampliando-as a termos expressamente ilimitados e incondicionais. SEXTO: — não se incluem, porém, nesta cessão de direitos; páginas avulsas, livros ou gravações, cujos originais tenha ele cedente entregue e confiado, ou venha a entregar e confiar a terceiros. SÉTIMO: — ainda por meio desta escritura ele cedente deixa expressamente consignado e esclarecido que todos os textos de suas produções, em prosa e verso, já publicados pela cessionária, foram corretamente reproduzidos dos originais, e que as alterações porventura feitas em alguma delas, tanto nas originais quanto nas republicações, foram efetuadas por iniciativa dele, cedente, ou com sua expressa concordância, por sua vontade ou por decisão dos autores espirituais. OITAVO: — louva, outrossim, o extremo cuidado da cessionária, Comunhão Espírita Cristã, na fiscalização e na aprovação de trabalhos de arte finalização de suas obras. NONO: — deixa consignado e com toda a ênfase, que esta cessão de direitos autorais, ampla e irrevogável, é feita com a mais completa gratuidade e visa exclusivamente a servir a humanidade, através da correta divulgação da Doutrina Espírita e dos ensinamentos evangélicos de Nosso Senhor Jesus Cristo. DÉCIMO: — é a seguinte a relação dos livros psicografados por ele cedente e discos, cujos direitos autorais já foram cedidos à Comunhão Espírita Cristã, de início qualificada: LIVROS: Sinal Verde (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito André Luiz); Opinião Espírita (Francisco Cândido Xavier e Dr. Waldo Vieira, ditado pelos espíritos Emmanuel e André Luiz); Livro da Esperança (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emmanuel); No Portal da Luz (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emmanuel); Palavras de Vida Eterna (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emmanuel); Caminho Espírita (Francisco Cândido Xavier, ditado por Espíritos diversos); Coragem (Francisco Cândido Xavier, ditado por Espíritos diversos); Encontro de Paz (Francisco Xavier, ditado por Espíritos diversos); Ideal Espírita (Francisco Cândido Xavier e Dr. Waldo Vieira, ditado por Espíritos diversos); Orvalho de Luz (Francisco Cândido Xavier, ditado por Espíritos trovadores diversos); Passos da Vida (Francisco Cândido Xavier, ditado por Espíritos diversos); Paz e Renovação (Francisco Cândido Xavier, ditado por Espíritos diversos); Trovas do Mais Além (Francisco Cândido Xavier, ditado por diversos Espíritos trovadores); Retratos da Vida (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Cornélio Pires); Entre Duas Vidas (Francisco Cândido Xavier e Dr. Elias Barbosa, ditado por Espíritos diversos); Conversa Firme (Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Cornélio Pires); Discos: Ideal Espírita (Francisco Cândido Xavier e Dr. Waldo Vieira); Preces e Mensagens (long-playng) (Francisco Cândido Xavier); Preces e Mensagens (compacto) (Francisco Cândido Xavier); Momento de Paz (Francisco Cândido Xavier); e Alegria do Natal (Francisco Cândido Xavier). Em seguida, pela cessionária na forma em que comparece ainda perante as mesmas testemunhas, me foi dito que aceitava a cessão de direitos autorais, na forma em que foi feita que estava de pleno acordo com a ratificação das cessões de direitos anteriormente feitas pelo cedente e que aceitava esta escritura em todos os seus expressos termos, a qual, apenas e tão somente para os efeitos fiscais, as partes contratantes atribuem o valor de Cr$ 1.000,00 (hum mil cruzeiros). De como assim o disseram, outorgaram e aceitaram, dou fé. Depois de escrita esta eu, tabelião, a li em voz alta perante eles, que reciprocamente a outorgaram, aceitaram e assinam com as testemunhas Eurípedes Humberto Higino dos Reis, solteiro, cirurgião-dentista, e Elias Barbosa, casado, médico, ambos brasileiros, residentes e domiciliados nesta cidade, à rua D. Pedro I, nº 145, e Avenida Terezinha Campos Waack, nº 75, respectivamente. Eu, José Carlos Sabino de Freitas, escrevente juramentado, a escrevi. Eu, Marco Túlio Fontoura, Tabelião Substituto do Segundo Ofício, a subscrevo e assino. (a.) MARCO TÚLIO FONTOURA. Em 13 de novembro de 1978. (a.) FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. (a.) ANTÔNIO BORGES DA SILVA. Testemunhas: (a.a.) Eurípedes Humberto Higino dos Reis — Elias Barbosa. NADA MAIS: trasladada em seguida por mim, Feliciano Fantini, Tabelião Substituto do Segundo Ofício, que a subscrevo e assino, em público e raso.

Em testº (estava o sinal público) da verdade.

Feliciano Fantini



Francisco Cândido Xavier

Declaração Pública

LIVRO nº 420

FLS. nº 117

Traslado: PRIMEIRO.

Escritura de: DECLARATÓRIA.

Outorgante: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.


SAIBAM quantos este público instrumento de escritura de declaratória virem que, aos vinte e quatro (24) dias do mês de novembro de mil novecentos e setenta e oito, nesta cidade e comarca de Uberaba, Estado de Minas Gerais, em meu cartório, perante mim, tabelião, compareceu como outorgante: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, igualmente conhecido pelo nome de Francisco de Paula Cândido, brasileiro, solteiro, funcionário público aposentado, residente e domiciliado nesta cidade, portador do CPF nº 036.298.806-49 e da Carteira de Identidade nº C.260.263, do Estado de Minas Gerais, doravante denominado declarante. O presente, reconhecido como o próprio, por mim, tabelião, e pelas testemunhas adiante nomeadas, do que dou fé, bem como de que a presente será comunicada ao distribuidor, no prazo da lei. E logo, na presença das mesmas testemunhas, pelo declarante me foi dito o seguinte: I) — que, ao longo de sua vida, tem produzido, de si mesmo e como médium, numerosas obras literárias, consubstanciadas em livros, mensagens avulsas, retratos, entrevistas, gravações, anúncios, promoções, folhetos, discos e outras formas de comunicações. II) — Que de todos os direitos autorais, de sua produção literária e artística, mediúnica ou não, ele, declarante, através de documentos apropriados, fez cessões sempre absolutamente gratuitas a diversas instituições e entidades, visando à divulgação da Doutrina Espírita. III) Que, ele, declarante, continua a produzir obras da mesma natureza das enumeradas no item I e continua a cedê-las gratuitamente, pela mesma forma. IV) — Que, assim, cessando sua produção, mediúnica ou não, seja por sua desencarnação (morte), seja por outro qualquer motivo, toda a sua produção literária antes referida pertencerá, de direito, apenas e exclusivamente a quem ele fez cessões específicas e formais dos respectivos direitos autorais, através de instrumentos jurídicos apropriados. V) — Que ele, declarante, faz as presentes declarações tendo em vista dirimir quaisquer dúvidas e prevenir situações futuras com relação aos direitos autorais decorrentes de toda a sua produção literária, para tornar claro que nenhuma pessoa, física ou jurídica, deverá ser reconhecida como detentora legal de direitos autorais cedidos pelo declarante, salvo se tal alegação for comprovada por instrumento legal escrito e juridicamente válido. Finalmente, declarou que, tendo pedido fosse lavrada a presente escritura declaratória e estando ela de conformidade com sua vontade expressa, manifestava seu pleno acordo com seus termos. De como assim o disseram, outorgaram e aceitaram, dou fé. Neste ato me foi apresentado o bilhete de distribuição por dependência nº 1.104, datado de hoje. Depois de escrita esta, eu, tabelião, a li em voz alta perante ele, que outorgou, aceitou e assina com as testemunhas Eurípedes Humberto Higino dos Reis, solteiro, cirurgião-dentista, e Weaker Batista, casado, comerciante, ambos brasileiros, residentes e domiciliados nesta cidade. Eu, José Carlos Sabino de Freitas, escrevente juramentado, a escrevi. Eu, Marco Túlio Fontoura, Tabelião Substituto do Segundo Ofício, a subscrevo e assino. (a.) MARCO TÚLIO FONTOURA. Em 24 de novembro de 1978. (a.) FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. Testemunhas: (a.a.) Eurípedes Humberto Higino dos Reis, Weaker Batista. NADA MAIS: Trasladada em seguida por mim, Feliciano Fantini, Tabelião Substituto do Segundo Ofício, que a subscrevo e assino, em público e raso.

Em testº (estava o sinal público) da verdade.

Feliciano Fantini



Francisco Cândido Xavier

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Mateus 24:24

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

mt 24:24
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