Esperança e Alegria

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Capítulo X

Luís Eduardo Cacciatore


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Luís Eduardo cursava a 8ª série do Colégio Anglo-Latino, e destacava-se por seu desempenho, estando entre os primeiros colocados de sua classe. A leucemia linfóide aguda que provocou seu desencarne nunca foi usada para faltasse às aulas ou sequer o impediu de gostar e praticar esportes pois esquiava e jogava hóquei sobre patins.

Seus amigos ficaram chocados com sua partida e Luís Eduardo foi homenageado na cerimônia de formatura de sua turma.

A família de Luís Eduardo não era espírita mas logo que ele desencarnou seus pais pensaram em procurar Chico Xavier.

Luís Eduardo foi cremado numa sexta-feira e no domingo, levada por uma vizinha, dona Niltes, sua mãe, entrou em contato com dona Yolanda Cezar (mãe de , cap.
4) a qual orientou seus passos até Chico Xavier. Luís já enviou quatro mensagens.


DEPOIMENTO


Estas são as palavras de Dona Niltes.

“A mensagem de nosso filho nos devolveu a vontade de viver pois, para nós, parecia que o mundo desabava.

Começamos a trabalhar na assistência ao próximo carente, fazendo tudo que nos é possível, com grande prazer e amor. Sinto-me feliz quando estou neste trabalho. As palavras de Luís são uma convocação às pessoas para que se ocupem e não fiquem com as mãos desativadas, perante tanto trabalho a fazer em prol dos necessitados.

Queremos agradecer a Jesus e ao grande médium Francisco Cândido Xavier, que, através de sua candura, nos presenteou com a primeira mensagem naquele dia memorável, dando-nos a certeza de que a vida continua, que nosso filho hoje encontra-se em um lugar maravilhoso, um mundo limpo e honesto, onde todos trabalham por uma causa em comum, que é ajudar sempre o próximo em desespero.”


Niltes Aparecida Pinelli Cacciatore

ESCLARECIMENTOS


Esclarecimentos sobre o texto da mensagem:

Pais: José Fernando Cacciatore e Niltes Aparecida Pinelli Cacciatore.

Irmão: Luciano Cacciatore.

O amigo é Augusto Cezar Neto (vide) que conheceu no Plano espiritual, filho de Yolanda Cezar.

O avô João Hygino Pinelli, pai de Niltes, desencarnou em 14 de novembro de 1951.


MENSAGEM


Querida mãezinha Niltes, associo o papai Fernando e o nosso Luciano às saudações que formulo ao abraçá-la.

Mãezinha Niltes, depois de tantas complicações, processos e retrocessos no corpo doente, a minha alegria é de lhe reafirmar os meus agradecimentos, porque em verdade, só as mães conseguem viver no milagre do trabalho incansável, junto a um filho doente.

Se eu amava aos meus pais, quando em criança, presentemente esse amor é muito maior, porque o sofrimento me forneceu a medida do caminho e da abnegação dos pais que Deus nos concede, através da vida. Creio sobretudo, que ser mãe é sofrer constantemente na casa da esperança e chorar quando os filhos sofrem, ansiando tomar-lhes a dor para si própria, transferindo-se em guardiãs de nossa segurança e de nossa felicidade. Sinto-me feliz ao pensar que aqueles dias e noites se foram com o arquivo das horas, marcadas de inquietação e que hoje sobra para nós a alegria de colaborar para que o sofrimento de tantos filhos doentes seja minimizado com as migalhas de amor que lhes possamos oferecer.

Mãe querida, trabalhe sempre nessa causa bendita de amparo voluntário aos que atravessam provações que não conhecemos.

A possibilidade de estender o bem ao próximo, pelas maneiras justas que nos façam possíveis, é um privilégio e digo assim porque hoje vejo tantas mãos disponíveis para a seara o bem, desativadas nem sei porquê. Não estou fazendo qualquer apreciação crítica, porque não disponho de qualquer autoridade para isso, mas pelo discernimento natural que a vida nos coloca na cabeça, experimentamos o sonho de ver todos os companheiros e companheiras da Terra, unidos no mesmo propósito de ampliar o bem para os outros, sem qualquer preocupação por recompensas.

Feliz de você, querida mãezinha Niltes, que despertou para o trabalho do amparo aos nossos irmãos do caminho, antes que a doença viesse acordá-la. Digo assim, porque o doente fui eu, sequioso de energias para agir e fazer o bem, quando isso já não mais se me fazia possível.

Mãezinha, estamos nas preces comemorativas da libertação do nosso amigo Augusto e é com muita alegria que falamos aqui da transferência de um amigo da Terra para a Espiritualidade. Parece que estamos numa festa, que poderíamos nomear por “Festa da Saudade sem Lágrimas” e agradeço à mãezinha Yolanda haver incluído o seu nome na lista de nossos excursionistas.

Meu abraço ao papai José Fernando e ao Luciano. O querido avô João Hygino está conosco e se associa ao nosso encontro espiritual.

Com os meus agradecimentos por todas as bênçãos que tenho recebido de seu amor, com a devoção filial de sempre, sou o seu filho e companheiro de sempre.


Luís Eduardo Cacciatore


Niltes Aparecida Pinelli Cacciatore
Francisco Cândido Xavier


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