Estamos Vivos

Versão para cópia
Capítulo XII

Luís Carlos de Freitas

Luís Carlos de Freitas

Meu caro papai e querida mãezinha Dalva, compareço também nestes depoimentos da vida familiar.

Estamos contentes na concretização dos nossos projetos em andamento e edificação; “Elos de Amor” decifram corações unidos e a “Sociedade dos Pais Órfãos” expressa a existência de um recanto em que a fé surpreenderá muito serviço a fazer.

Todos nos achamos felizes. A irmãzinha Luci é realmente mensageira de renovação e júbilo, porque em seus diálogos conosco, ela consegue levantar as nossas ideias para a construção de um mundo melhor, a começar de nosso ambiente mais íntimo.

O Walter e eu agradecemos aos amigos Pedro e Vilma por todas as bênçãos que estamos recebendo.

Papai e mamãe, o retorno para a Vida Maior não nos exonera do dever de prosseguir trabalhando e aprendendo… Creio que estou compreendendo isso com mais segurança, por aqui, onde encontrei no vovô Abílio um amigo e mestre vigilante. Espero em Deus que os irmãos Francisco, Antônio Carlos e Maria Cecília aproveitem de nossas experiências.

O Walter envia lembrança ao amigo paternal, o senhor Bruno. Estamos todos na euforia de quem deseja aplicação ao serviço e encontrou a oportunidade desejada.

Fixados aos nossos “Elos de Amor”, caminharemos adiante, espalhando o ideal de servir, que atualmente vem jorrando esperanças novas de nossas almas, qual se os corações estivessem transfigurados em fontes de paz e renovação para o bem.

Não consigo escrever mais.Continuaremos, porém, na conversação sem palavras, do pensamento.

Com a alegria que me transmitem ao íntimo, entrego-lhes nesta carta ligeira os melhores planos de ação e meus mais belos sonhos de rapaz, no amor e na gratidão do filho saudoso e reconhecido,


Luís
Luís
Luís
Luís

Quando no Plano físico, o Autor espiritual do depoimento familiar sob nosso enfoque, recebido pelo médium Xavier, a 4 de julho de 1980, escreveu um poema em que expressa o desejo de um mundo de paz e harmonia, sem guerras e sem catástrofes, um mundo sem pobreza e sem políticos desonestos, um mundo de pássaros, de crianças alegres e brincalhonas, o que bem corresponde ao seu entusiasmo pela instituição que então estava sendo construída, em sua homenagem: a “Casa de Crianças da Associação Cristã Luís Carlos Elo de Amor”. Na atualidade, conforme atenciosa carta do Sr. Antônio da Costa Freitas, datada de 23/11/1992, esta instituição, localizada à Rua Guiomar Novaes, 88 Vila Santa Lucrécia — Jaraguá — CEP. 05185-000 — Fone 841:4801 — São Paulo, SP — mantém, em regime de creche, 150 crianças carentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 9 meses a 6 anos e 11 meses.

Completemos estes nossos apontamentos:


1 — Luís Carlos de Freitas nasceu a 18 de dezembro de 1965, e desencarnou a 24 de novembro de 1979, filho de Antônio da Costa Freitas e de D. Dalva Bittencourt Freitas, residentes em São Paulo, à Rua Aliança Liberal, 125 — apto. 81 — Cep. 05088-000 — Fone 260:7201.


2 — Luci — Luci Zanetti de Pieri, cuja foto aparece no volante da mensagem de Luís, distribuído pela sua família, nasceu a 28 de março de 1956, e desencarnou a 15 de janeiro de 1973 —, e Walter — Walter Flaborea, nascido a 13 de dezembro de 1968, e desencarnado a 2 de outubro de 1978 —, são Espíritos que se tornaram amigos de Luís, no Mundo Espiritual.


3 — Senhor Bruno — Sr. Bruno Flaborea, pai de Walter.


4 — Pedro e Vilma — Pais de Luci, que se tornaram amigos dos pais de Luís, após a sua desencarnação.


5 — Vovô Abílio — Abílio da Costa Freitas, avô paterno de Luís, nascido a 7 de julho de 1900, e desencarnado a 21 de janeiro de 1948.


6 — Francisco, Antônio Carlos e Maria Cecília — Irmãos do comunicante.


7 — Segundo informes da família, a repetição da assinatura nos originais da carta mediúnica, corresponde à forma com que Luís assinava, na vida física.


8 — “Sociedade dos Pais Órfãos”, projeto dos genitores de Luís, cuja finalidade é a de agregar pais cujos filhos partiram para a Espiritualidade.


Com efeito, vem Luís nos reafirmar que o retorno para a Vida Maior não nos exonera do dever de prosseguir trabalhando e aprendendo, verbalizando ou na conversação sem palavras, cabendo-nos o esforço maior no sentido do nosso autoburilamento, já que somos, conforme a orientação dos Espíritos Superiores, artífices do nosso próprio destino.


Elias Barbosa


Luís
Francisco Cândido Xavier

Este texto está incorreto?