Capítulo XXI

Refúgio


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Quando a tempestade ruge,

Ele é o meu norte.


Se a noite cai,

Ele é a minha luz.


Quando choro,

Ele é o meu consolo.


Se estou solitário,

Ele me faz companhia.


Quando a ferida sangra,

Ele é o meu bálsamo.


Se caio,

Ele me levanta.


Quando me agito,

Ele me pacifica.


Se desisto da luta,

Ele é o meu incentivo.


Quando odiado,

Ele me ama.


Se me perseguem,

Ele me oculta do mal e me ensina a perdoar.


Quando a melancolia me invade,

Ele me restaura a esperança.


Se me falta o pão,

Ele me alimenta.


Quando o frio me enregela,

Ele me alberga em seu peito.


Se estou feliz,

Ele é a minha alegria.


Por onde vou, eu O vejo.

Onde estou, eu O sinto.

JESUS — o meu doce e terno refúgio de paz.




(Médium: Carlos A. Baccelli)



Alexandre de Jesus
Francisco Cândido Xavier

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