Trilha de Luz
Versão para cópiaLegítima defesa
O recurso à legítima defesa é naturalmente um direito comum a todas as criaturas.
Nem há que duvidar de semelhante prerrogativa.
No entanto, importa considerar que esse direito não consiste em subtrair a existência do próximo, invadindo atribuições que pertencem a Deus.
Dispomos do privilégio da defensiva, aplicando a nós mesmos os artigos da Lei Divina, obedecendo-lhe as determinações que nos garantem respeitabilidade e equilíbrio.
Defender-nos-emos contra a incursão em novos débitos, abstendo-nos de alongar a despesa de cada dia, além da receita que nos compete.
Estaremos agindo contra as hostilidades alheias, ofertando aos outros simpatia e cooperação.
Não cairemos no fogo da calúnia, desde que vivamos em guarda contra a leviandade e a maledicência.
Elevar-nos-emos, além da vasa do crime, submetendo-nos ao culto incessante do bem, segundo os nossos deveres, e fugindo ao império da tentação.
Respiraremos libertos da irritação e da cólera se dermos ao companheiro de caminho o respeito e a compreensão que desejamos dele próprio, em nosso favor.
Distanciar-nos-emos das extravagâncias da vaidade e do orgulho, sustentando, em nós mesmos, a humildade que a vida nos aconselha.
Cristo é o nosso Divino Médico, ensinando-nos a observar os mais avançados princípios de imunologia da alma, na preservação dos valores eternos do Espírito.
Perdoemo-nos uns aos outros, setenta vezes sete, (Mt
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Mateus 18:21
Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
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