Festa de Paz
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Prefácio de Emmanuel
Prezado leitor:
Ao entregar-te este livro, compete-nos a obrigação de informar-te que ele está constituído de lembretes, conclusões, estudos, ideias e notícias, com chistes construtivos de permeio, por diversos trovadores que se dispuseram a oferecer-te os frutos das suas próprias elucubrações, por avisos e apreciações, destinados ao teu entretenimento e meditação.
Compulsamos as páginas do presente volume, admirando-lhes a capacidade de síntese, ao enfeixarem os mais profundos pensamentos.
Terminada a tarefa a que nos impusemos, era imperioso voltar ao nosso recanto na Espiritualidade.
Amanhecia…
Nuvens douradas pelo sol, que retornava ao hemisfério, pareciam apressar a chegada do dia novo. E parei num bosque de meu roteiro, atraído por enorme grupo de pássaros que uniam as vozes num coral de intraduzível beleza. Cada facção emitia sonoridades características.
Tive a impressão de que as aves celebravam ali uma festa em louvor do Pai Supremo e de agradecimento à Natureza.
Ouvindo-lhes os cânticos diferentes entre si, ao mesmo tempo em que formavam um conjunto orquestral de imenso encanto, refleti de mim para comigo: — Não serão os trovadores, nossos irmãos, de algum modo, comparáveis a pássaros humanos e não será o livro deles para os companheiros da Terra uma festa espiritual?
Destas reflexões nasceu o título deste livro que te entregamos, comovidamente.
Que possamos, todos nós, assimilar a experiência e o ensinamento dos poetas que o escreveram, rogando a Jesus, o nosso Divino Mestre, os abençoe e recompense com os tesouros da Paz e da Sabedoria, são os nossos votos.
Uberaba, 18 de junho de 1985.
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