Festa de Paz
Versão para cópiaQuadros da vida moderna
Na comissão de dois homens, Mesmo pareçam iguais, Se há solução de um problema Um deles dois é demais. Ira, ciúme e paixão Que não aceitam auxílio, Transformam qualquer mansão Num inferno a domicílio. Muito mais do que a topada De pé no calhau graúdo, Dói mais encontrar à frente Um semblante carrancudo. A não ser de pais e mães Que choram de imensa mágoa, Hoje, o pranto pelos mortos É de alívio, sono e água. Vemos gente, hoje, no mundo, Que não mais sabe o que quer, É mulher virando homem, Homem virando mulher. Ante o progresso de agora Há muito homem astuto, Do qual a esposa não tem Nem mesmo o próprio usufruto. Calar nem sempre é virtude, Porque muitos são dos tais Que se mostram caladinhos A fim de comerem mais. Encontro certas mocinhas Nas saunas de banho quente, Entrando em lua minguante, Saindo em lua crescente. Abusos dos novos tempos? A tolerância é dever, Mas é tanta novidade Que não sei o que fazer. Erros e lutas na Terra Ecoam no Mais Além… Mas Deus transfigura o mal Em luzes do Eterno Bem. |
Este texto está incorreto?