Fonte de Paz
Versão para cópiaAlém da noite
Dos corações clamando agonia e desterro, Cai o orvalho do pranto em fel da desventura… A saudade a chorar dita a rota do enterro, Mas o túmulo em si é breve noite escura… Espírito é sol no corpo — escrínio perro, Joia viva a brilhar além da sepultura, Luz ativa a esmorecer, sob a lama do erro, Ou cresce a refulgir, se ascende bela e pura. Onde vá, todo ser caminha lado a lado Da luz que exprime sempre o amor profundo e ardente Ou da sombra que em tudo é pavoroso mito; A deixar cada dia o crisol do passado, Vai e vem a sofrer, no esmeril do presente, Para estampar-se, enfim, nos troféus do Infinito! |
Este soneto, , diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1962 pela FEB e encontra-se na 40ª lição da 2ª Parte do livro “”
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