Fulgor no Entardecer
Versão para cópiaPensamentos do Ano Novo
Ano Novo!… Novos tempos!… Deus nos dê, no dia a dia, O conforto da esperança E o pão nosso da alegria. Se a provação te amargura, Deixa que a fé te garanta, Tristeza não auxilia, Angústia não adianta. Alma triste e avinagrada Nunca escutou a harmonia Dos trinos da passarada Quando vai rompendo o dia. Prazer mais alto no mundo Só vi em Juca Olegário, Ao ver a morte de um tio Na qual ficou bilionário. Era tão quieto, tão quieto, Sob a tristeza enfermiça, Que, no Além, foi nomeado O campeão da preguiça. Festa!… Natal e Ano Novo!… Mas é pena que os perus Sejam sempre degolados Sem compreenderem Jesus. Ampara, serve e não temas, Quem trabalha, cada dia, Na morte, encontra a beleza De uma canção de alegria. Em qualquer tempo da Terra, A morte, em si, vem a ser O belo fulgor do campo Na hora do amanhecer. |
(Trovas recebidas em reunião pública do “Lar Espírita Lindolfo José Ferreira”, na noite de 31 de Dezembro de 1985, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais).
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