Fulgor no Entardecer
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Auxílio a nós mesmos
Pedes conforto aos achaques Do sentimento enfermiço; Contudo, o nosso remédio É o coração no serviço. Mostras largo desalento Parado no olhar mortiço… Isso, porém, muitas vezes, É negação de serviço. Carregas irritações E espinhos de grande ouriço; No entanto, a tranquilidade Mora, calma, no serviço. Afirmas que a fé morreu, Que todo o amor é postiço Entretanto, a fé e o amor Vibram, puros, no serviço. Declaras-te ignorante, De espírito agastadiço, Mas o estudo aberto a todos É perfeição no serviço. Dizes que nada consegues, Que teu chão é movediço… Experimenta avançar, De braço dado ao serviço. Conservas desilusões, Nascidas daquilo ou disso; No entanto, a tristeza inútil É deserção do serviço. Lamentas-te em solidão, Amigos deram sumiço. Mas ninguém caminha a sós, Na devoção do serviço. Recorda as lições do mundo… Quando a flor é luz e viço, É que a planta não se esquece De sustentar-se em serviço. Se o carro estaca de pronto, Motor inerte no enguiço, O conserto surge logo Se alguém procura o serviço. Oficina em desgoverno, Residência em reboliço, Ajustam-se de repente, Se há direção de serviço. O Espiritismo que abraças, Por divino compromisso, É Jesus pedindo à Terra Mais serviço e mais serviço. |
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