Fulgor no Entardecer

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Capítulo XVII

Auxílio a nós mesmos


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Pedes conforto aos achaques

Do sentimento enfermiço;

Contudo, o nosso remédio

É o coração no serviço.


Mostras largo desalento

Parado no olhar mortiço…

Isso, porém, muitas vezes,

É negação de serviço.


Carregas irritações

E espinhos de grande ouriço;

No entanto, a tranquilidade

Mora, calma, no serviço.


Afirmas que a fé morreu,

Que todo o amor é postiço

Entretanto, a fé e o amor

Vibram, puros, no serviço.


Declaras-te ignorante,

De espírito agastadiço,

Mas o estudo aberto a todos

É perfeição no serviço.


Dizes que nada consegues,

Que teu chão é movediço…

Experimenta avançar,

De braço dado ao serviço.


Conservas desilusões,

Nascidas daquilo ou disso;

No entanto, a tristeza inútil

É deserção do serviço.


Lamentas-te em solidão,

Amigos deram sumiço.

Mas ninguém caminha a sós,

Na devoção do serviço.


Recorda as lições do mundo…

Quando a flor é luz e viço,

É que a planta não se esquece

De sustentar-se em serviço.


Se o carro estaca de pronto,

Motor inerte no enguiço,

O conserto surge logo

Se alguém procura o serviço.


Oficina em desgoverno,

Residência em reboliço,

Ajustam-se de repente,

Se há direção de serviço.


O Espiritismo que abraças,

Por divino compromisso,

É Jesus pedindo à Terra

Mais serviço e mais serviço.



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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