Gotas de Luz

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Capítulo XX

Sementes do caminho


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Tem cuidado, estrada afora,

Sofrendo, sorrindo, amando…

Enquanto a galinha dorme,

A raposa está velando.


Entre as maldades da Terra,

Não te percas, meu amigo;

Se fores ver algum lobo,

Conduze algum cão contigo.


Vigia sobre ti mesmo

Se queres a própria cura,

Que os erros da Medicina

Não saem da sepultura.


Não te afastes do equilíbrio:

Sobriedade nunca é pouca.

Quando é fácil a receita,

A despesa é sempre louca.


Em teus hábitos no mundo,

Não permaneças dormindo.

A loucura inventa as modas

E a tolice vai seguindo.


Se um dia fores bigorna,

Seja a calma o teu segredo;

Mas quando fores martelo,

Rebate forte e sem medo.


Teme apenas a ti mesmo

Na esfera de teu dever.

Quem se amedronta consigo

Nada mais tem a temer.


Fala pouco e pensa muito.

Não gastes verbo ilusório.

De palavras em palavras,

Caímos no purgatório.


Procura a simplicidade,

Não gabes a própria sorte;

Por enquanto, não chegaste

À grave questão da morte.


Buscas a paz do infinito

E a claridade sem véu?

Trabalha e auxilia o mundo,

Guardando a visão do céu.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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