História de Maricota
Versão para cópiaCapítulo VII
Desviada
De rua em rua, a esconder-se, A menina, a passo curto, Era um demônio pequeno, Exercitado no furto. Varando portas estreitas, Pulando grandes janelas, Sabia correr dos guardas E burlar as sentinelas. Espreitava nas quitandas O instante exato das vendas, Para assaltar os meninos Carregados de encomendas. Fosse qual fosse o momento, Horas claras ou sombrias, Roubava doces, brinquedos, De lojas e padarias. |
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