História de Maricota

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Capítulo IX

Aflita

Distante do corpo frio,

Maricota, sem repouso,

Notou que a morte era um anjo

De olhar terno e carinhoso…


Ajoelhou-se a coitada,

Chorou e pediu assim:

— Mensageiro da Bondade,

Compadece-te de mim!…


— Minha filha — disse ele —,

Desejava auxiliar-te,

Mas, há monstros que te buscam,

Chegando de toda a parte.


Depois de um minuto longo,

Afirmou, cheio de dor:

— Ah! filha, repara em torno,

Pede o perdão do Senhor.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier

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