Humorismo No Além
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Humorismo na pressa
Convém que toda pessoa Entenda, em linhas gerais, Que a pressa, na essência, é boa Mas não a pressa demais. Na marcha, a paz verdadeira No equilíbrio se conjuga, Nem fúria de corredeira, Nem passo de tartaruga. O primo Francisco Lessa — — Nosso Chico Supetão — Comendo carnes com pressa, Morreu numa congestão. Vivia tão apressado O amigo Juca Dario Que tombou de alta barranca Nas águas fundas de um rio. Precipitado demais Fez cigarro o João Molina E atirou fósforo aceso Num tanque de gasolina. Foi assim: Láu agitado Busca a mosca que o molesta Mas caiu, desnorteado, Esmurrando a própria testa. Pressa em costumes notórios Anoto hoje onde ando, Há muito poucos casórios E a meninada aumentando… Correndo atrás de um cachorro O nosso Armando Clemente, Atirou-se, de comprido, Num tacho de água fervente. Mantenho o estudo da pressa De lugar para lugar, E vejo que há pouca gente Com pressa de trabalhar. Por outro lado, a preguiça É praga quando se expande, Neca morreu na moleza Repetindo: “Deus é grande!…” O mundo move-se e lida, Do verme ao sol resplendente E Deus, que é força da vida, Trabalha constantemente. |
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