Mãe Antologia Mediúnica
Versão para cópiaCarta aos cônjuges
Meus irmãos, o matrimônio É um instituto divino, Onde o trabalho em comum É luz de amor e de ensino. O lar é um templo sagrado De vida superior, Onde começa no mundo A lei sublime do amor. Toda a harmonia terrestre, Em circunstâncias quaisquer, Tem seu início sagrado No marido e na mulher. São ambos um corpo só, Em doce consagração. Se o homem é a cabeça, A mulher é o coração. Cada um no seu lugar, São iguais pelo dever No santo esforço que as mãos Nunca cessam de fazer. Sem a máxima união Na intimidade do lar, Esse corpo transcendente Não consegue funcionar. Porventura, já se viu Coração sobre a cabeça? Ou ambos em separado, Funcionando em vida avessa?… Se a mulher é sentimento Se o homem é luta e ação, Devem ambos ser unidos No plano da educação. Para que um lar seja o pouso Do carinho e da esperança, Jamais se esqueça o regime Do amor e da confiança. Harmonia em toda a casa Faz da vida um campo em flor. Ciúme é a erva daninha Que mata as rosas do amor. Intriga e relaxamento São treva e calamidade Trazendo consigo o atrito Que queima a felicidade. Se há lutas pelo caminho A ventura dos casais Consiste em reconhecer Que o perdão nunca é demais. Quem recebeu a missão Desse instituto de amor Tem solenes compromissos Perante as leis do Senhor. Façam, pois, do lar terrestre A estrada de salvação, Onde Jesus plante as flores De vida e de redenção. |
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