Examinando a riqueza
Valores corretamente distribuídos definem o bem comum.
Recursos aplicados com amor exprimem solidariedade e beneficência.
Suor entesourado no templo doméstico, a expressar-se em forma de higiene e sobriedade, elevação e conforto constitui aquela dignidade de viver, acessível a todos os corações que se levantam na consciência reta para o culto do bem a cada dia.
Para semelhantes misteres confia o Senhor aos homens variadas tarefas, nos setores da administração e da responsabilidade, seja nos fastos da vida pública ou na comunhão doce do lar.
Entretanto, se a propriedade a título precário, segundo as Leis Divinas, que outorgam ao Espírito encarnado a condição de usufrutuário dos bens do mundo, é sempre respeitável, torna-se imperioso considerar que toda a acumulação inútil dos recursos da Terra, sem proveito para as criaturas irmãs, demonstra avareza, a exprimir-se por perigosa enfermidade da alma.
Todo valor da vida é precioso, quando em circulação a benefício da própria vida, verdade cristalina que vemos na água pura a converter-se em corrente enfermiça, quando no cárcere do poço, sem utilidade para ninguém, e no sangue robusto que, na parada súbita, determina o desastre orgânico.
Façamos do serviço incessante o nosso maior tesouro, de vez que as calamidades da sovinice são toleradas no mundo para corrigir com amargas desilusões aqueles que a cultivam, de vez que os ricos ociosos e avarentos e os pobres inertes e revoltados, perante a Lei, acusam peso análogo na balança da evolução.
Só o trabalho é fonte da riqueza imperecível e somente a educação é luz a nortear-lhe os movimentos para mais altos destinos.
Aprendamos a servir, aperfeiçoando-nos, e traremos conosco, no coração, e no cérebro, a paz e o amor que representam, em nossas almas, o incorruptível patrimônio de Deus.
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