Mãos Marcadas

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Capítulo XXVIII

Palavras ao semeador


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Cultiva o bem e a paz na própria lida.

O mundo é um campo imenso aberto à vida.

Plantarás… colherás…

Tudo será, depois como escolhemos

O charco mais profundo ou os céus supremos,

A alegria ou a tristeza, a guerra ou a paz.


Repara, em torno de teus pés, a glória

Que te enriquece a senda transitória!…

É a seara de luz

Daqueles que, ajudando e abrindo os braços,

Traçaram, por amor para os teus passos

O roteiro da fé que te conduz.


A luta é a escada enorme em que te elevas,

Além do sofrimento, além das trevas,

É o buril da aflição

Que, a golpes de amargura, te atormenta,

Em toda parte, é a santa ferramenta,

Que aprimora e redime o coração.


Não te detenhas! Crê, ama e confia.

Depois da noite há sempre um novo dia…

Louva o eterno esplendor!…

E, embora o gelo e a sombra, serve e espera,

Semeia agora a excelsa primavera

Dos teus sonhos de amor.


A vida que te segue e te rodeia

É a gleba sempre ativa e sempre cheia

De princípios do bem.

Cultivando a bondade doce e pura,

Acolherás os pomos da ventura,

Aqui, agora e além…


Aprende sem repouso e ama servindo

E o teu futuro brilhará mais lindo Na beleza real.

Faze jorrar o sol que te ilumina

E ceifarás, mais tarde, a luz divina

Na seara imortal!…




Carmen Cinira
Francisco Cândido Xavier


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