Mãos Marcadas

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Capítulo XXX

Ilação espírita


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O impulso de odiar, quando não extirpado de nossa alma, será sempre fator de desequilíbrio.

Primeiramente, leva à grande perturbação.

Da grande perturbação, conduz à doença.

Da doença, transporta à agressividade exagerada,

Da agressividade exagerada, leva à delinquência potencial.

Da delinquência potencial, é capaz de sair para loucura e crime, angústia ou queda, pela fermentação da culpa.

E, na fermentação da culpa, o espírito pode atravessar muitos séculos em reencarnações de tratamento ou reajuste.

Capacitemo-nos de que não vale odiar, de nenhum modo, e em tempo algum, de vez que somos Espíritos eternos que Deus criou e não nos é lícito olvidar que Deus nos ama e sustenta, ampara e abençoa, promovendo recursos, tanto em nosso favor, quanto em favor dos outros, até que todos atinjamos as fontes da perfeição e da alegria.

À face disso, toda vez que o impulso de odiar se nos reponte do ser, retornemos ao ensinamento do perdão, no Evangelho, e indaguemos de Jesus, nos recessos de nós próprios: — Senhor, quantas vezes, por dia, devo mostrar amor aos meus semelhantes?

E a voz dele decerto se nos repercutirá no imo do coração: — “Não digo que mostres amor tão somente uma vez, mas setenta vezes sete vezes”. (Mt 18:21)




Albino Teixeira
Francisco Cândido Xavier

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Mateus 18:21

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

mt 18:21
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