Marcas do Caminho

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Capítulo XXIII

Comecemos


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Se desejas integrar a fileira dos redentores do mundo, através da palavra escorreita e dos gestos brilhantes, não te esqueças da caridade ao próximo que se encontra mais próximo de ti.

Não esperes pelos quadros públicos de sofrimento para começar…

Recorda a casa em que nasceste, a oficina em que trabalhas, a instituição de fé religiosa a que te afeiçoas, a rua em que transitas…

A caridade é uma bênção que cabe em toda parte e que pode exteriorizar-se do vaso de teu coração incessantemente…


Para teus pais: é respeito e carinho.

Para teu esposo: é renúncia e bondade.

Para tua companheira: é proteção e ternura.

Para teus filhos: é auxílio e entendimento.

Para teus irmãos: é concurso fraterno em todos os instantes.

Para o teu parente transviado: é socorro e cooperação.

Para o teu superior: é reverência e boa vontade.

Para o teu subalterno: é ajuda e orientação.

Para os associados de ideal ou de crença: é solidariedade.

Para o visitante que cultiva a maledicência: é tolerância e esclarecimento sem alarde.

Para quem te insulta: é o silêncio.

Para quem te persegue: é a oração.

Para quem te calunia: é o esquecimento.

Para quem te não compreende: é amparo maior.

Para quem te despreza: é a compaixão que não se queixa.

Para quem te fere: é o perdão incondicional.

Para teu amigo: é a sinceridade sem afetação.

Para teu adversário: é a generosidade sem limites.


Não olvides que a oportunidade de trabalhar é a maior caridade que nós mesmos estamos recebendo do Senhor e, desse modo, procuremos ajudar a todos os que nos cercam, facilitando-lhes a tarefa individual.

Não aguardes uma torrente de ouro para exercitar a divina virtude. Encetemos o sublime trabalho, espalhando a boa palavra e a gentileza fraterna, com aqueles que nos rodeiam de perto.

Ninguém auxiliará aos irmãos de longe, sem devotar-se ao soerguimento dos mais próximos.

Lembra-te, pois, daqueles que o Senhor te confiou na luta de cada dia e começaremos a plantação do amor imortal desde hoje.




(C. E. Luiz Gonzaga — Pedro Leopoldo, MG, 16.02.1953)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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