Missão Cumprida... 413,...
Versão para cópiaSociedade desconhecida
Amigos, antes de tudo peço-lhes permissão para dizer que o nosso respeito às sociedades dignas do mundo, vinculadas a qualquer ideia religiosa ou a outras matizes da opinião pública, é sempre para nós imensurável, mas desejo apresentar-lhes a sociedade desconhecida que um companheiro me levou a registrar, a pedido dele, em praça de uma de nossas grandes cidades.
Não me permitiu qualquer descrição inconveniente, apenas descreverei o quadro que me foi concedido presenciar.
Vi senhora de alta classe Em beleza e reconforto, Gemendo, a mostrar em pranto, A foto de um filho morto.
Um homem com duas pastas E papéis voando ao ar, Falou que vinha de um banco Com imensa dívida a pagar.
Um jovem na cor de cera, Perdido a cair sem nome, Fui ouvi-lo, era sem lar, Sofrendo de sede e fome.
Um industrial — carro grande, Guardado em vidraça espessa, Notei ao vê-lo depressa Que trazia tumor na cabeça.
Jovem formosa e infeliz, Tanto linda quanto nua, Para socorro à família Dançava samba na rua.
Certa moça na farmácia, Interpelava o gerente, Para remédio gratuito, Em favor do pai doente.
Dama nobre e bem vestida, Passou vendendo jasmins, Ela buscava dinheiro Para operar-se dos rins.
Dois homens embriagados Saíam do bar da praça, Cambaleavam com risco, Inalando cachaça.
Um caminhão passou rente Com meninos nus ao sol, Alguém me informou às pressas, É um treino de futebol.
Uma jovem num balcão, Parecendo agir por mal Buscava agora o sustento De dois tios no hospital.
Lembrei-me de Jesus Cristo, Que fez do amor, Lei das leis, E imaginei escutá-lo repetindo, Meus amigos, não julgueis. (Lc |
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 14.02.1998, no Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG)
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Lucas 6:37
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
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