Moradias de Luz
Versão para cópiaCapítulo XVIII
Sobre a dor
Suporta calmo a dor que padeceres, Convicto de que até dos sofrimentos, No desempenho austero dos deveres, Mana o sol que clareia os sentimentos. Tolera sempre as mágoas que sofreres, Em teus dias tristonhos e nevoentos; Há reais e legítimos prazeres Por trás dos prantos e padecimentos. A dor, constantemente, em toda a parte, Inspira as epopeias fulgurantes, Nas lutas do viver, no amor, na arte; Nela existe uma célica harmonia Que nos desvenda, em rápidos instantes, Mananciais de lúcida poesia. |
Essa mensagem foi publicada também em 2010 pela editora VL e é a 29ª lição da 2ª Parte do livro: “”
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