Nosso Livro
Versão para cópiaCAPÍTULO 56
PERDOA SEMPRE
Perdoa, meu irmão, A noite triste e densa, Porque a noite nos traz da escuridão A alvorada por doce recompensa.
Desculpa, meu amigo, Os acúleos das dores, Quase sempre o espinho traz consigo A oferenda das flores.
Suporta, conformado, Os golpes da amargura, Pois muitas vezes, o fel inesperado Traz a bênção da cura.
Tolera a tempestade que alardeia Violência e furor...
Finda a tormenta, a Terra brilha cheia De promessas de amor.
Em todo o tempo, a vida é sempre assim Se o perdão te conduz Recolherás os júbilos do fim, Na vitória da luz.
Carmem Cinira