O Esperanto como Revelação

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Capítulo VI
Ilustração tribal

Criação do Esperanto entre os Homens


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Reconhecido o primor de mecanismo da língua que nascera por fator exato de aproximação das coletividades espirituais, avizinha-se o século XIX com enorme programa de serviço renovador.

Caem bastiões do fanatismo e da ignorância. A pesquisa científica desvela novos rumos à mente popular.

Aprestam-se enviados ao campo físico para o congraçamento dos homens.

O barco de Fulton, a locomotiva de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse, o aparelho de Bell, as fotografias animadas dos irmãos Lumière, a linotipo de Mergenthaler e as ondas de Hertz prenunciam o submarino e o transatlântico, o automóvel moderno e o avião, o cinema e a grande imprensa, o telefone, a radiofonia e a televisão da atualidade.

As profecias de Maxwell desbravam caminhos para as ciências atômicas.

No cenário de resplandentes promessas, Allan Kardec, na missão de Codificador do Espiritismo, desvenda novos continentes de luz ao Espírito humano, operando a revivescência do Cristianismo, e, tão logo se lhe derramam na Terra as claridades do primeiro livro revelador, em 1857, decide-se a reencarnação do grande mensageiro da fraternidade.

Corporifica-se Zamenhof, em 1859, num lar da Polônia, então associada ao Império Moscovita, cujos povos congregados falavam e escreviam em quase duzentas línguas diversas.

Retomando gradualmente as potencialidades que o enriqueciam na Esfera Superior, sente-se amparado pelos mesmos amigos que o ajudaram na constituição do idioma internacional.

E, ante as farpas da crítica e sob os latejos da ingratidão, atormentado, incompreendido pela maioria dos contemporâneos, ferido por muitos e apedrejado em seus sentimentos mais caros, recompõe o Esperanto para os povos terrestres, encetando nova estrada para a unificação mundial.




Francisco Valdomiro Lorenz
Francisco Cândido Xavier

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