O Espírito de Cornélio Pires
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E foi-se embora…
Caiu na obsessão Nico Raimundo, Mediunidade nele era um problema; Forte e feliz, queixava de eczema, Tinha medo das almas de outro mundo! Tanto sofreu por doido vagabundo, Que foi levado a um passe em Saquarema; O Espírito da Irmã Clara Moema Disse-lhe pelo médium Clarimundo: — “Meu amigo, isso é só mediunidade, Você sara, ajudando a Humanidade, Estudando e servindo desde agora!…” Mas, Nico, viciado à boa vida, Recuou para a porta de saída, Gritou que ele era livre e foi-se embora… |
Vingança perante a ofensa — Delito igual por igual. Primeiro passo no bem: Esquecimento do mal. Mais vale saber que ter, Cultura aprimora o bem, Mas só saber sem fazer Não adianta a ninguém. Ventura que não se perde Consiste nesta verdade: Fazer os outros felizes Sem pedir felicidade. Infeliz não é aquele Que nunca teve o que quis. É aquele que nunca soube Que ser bom é ser feliz. |
[As poesias destacadas com o texto em cor diversa do negro são devidas à psicografia de Francisco Cândido Xavier, e as outras à de Waldo Vieira.]
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