O Espírito de Cornélio Pires
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O fazedor de caixões
O carapina Tonho Macambira, Fazedor de caixões no Sítio Claro, Estava rico à custa do descaro Com que explorava a morte do caipira. Dava aos doentes cuias de tiquira, Queria sepultura e desamparo… Parecia cachorro de bom faro Tomando o cobre em contas de mentira. Mas Tonho faleceu numa caçada… Atirou nele mesmo, de arrancada, Quando espantava abelha e muriçoca. E seja pela culpa ou pelo peso, O Espírito de Tonho ficou preso Sete anos no barro com minhoca… |
Obrigações pequeninas… Nenhuma deixes sem trato. Picada de maribondo Castiga onça no mato. Beleza, glória, alegria… Não tomes festas em vão. A festa desgovernada É carro de contramão. Humanidade — um só povo Diante da vida imensa. Esforço de cada um Medida de diferença. |
[As poesias destacadas com o texto em cor diversa do negro são devidas à psicografia de Francisco Cândido Xavier, e as outras à de Waldo Vieira.]
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