Evangelho de Chico Xavier, O

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Capítulo XIII

O médium e a vivência da caridade


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A caridade sempre foi a força que me sustentou; tudo sempre valeu a pena, por causa dela… Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas… Sempre encontrei na prática do bem a mensagem de consolação e o conforto espiritual de que me achava carente! Eu pensava comigo: — “Meu Deus, a minha vida não é tão inútil assim!…” As pessoas se alegravam com a minha presença; eu me sentava com elas e ficávamos longos minutos conversando… Éramos iguais. Ali, eu pensava em muita coisa… Aqueles irmãos e irmãs ignoravam o meu mundo de lutas, as críticas que recebia, as calúnias, os ataques da imprensa, a incompreensão dos companheiros… Eu voltava refeito para casa. Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte. O sorriso daquela gente me acompanhava… Aquelas senhoras pobres me abençoavam… que vive distante da não possui retaguarda… Emmanuel me ensinou isto. Ele me dizia: — “Chico, deixemos os nossos escritos; a página mediúnica pode esperar um pouco; é hora de você se reabastecer… Vamos para a periferia!” E eu ia com ele ou ele comigo, não sei… Quando na minha cabeça eu já tinha esquecido tudo, voltava para a psicografia… Sem a caridade, o médium não consegue sustentar o vínculo com a sua própria espiritualidade!…




Francisco Cândido Xavier


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