Orvalho de Luz

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Capítulo XVIII

Trovas da afeição terrestre


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Antes da morte, dizia:

“És meu anjo doce e terno”

Hoje falas, se me vês:

“O teu lugar é no inferno”.


Querida, o teu vate incréu

Aprendeu agora aqui:

Que a sombra contigo é céu

E o céu é sombra sem ti.


Um dia, triste e velhinha

Hás de ver, tranquila e crente,

Que foste e serás só minha,

Que sou teu eternamente.


Exalta a carne festiva,

No entanto, escuta, meu bem,

Na Terra, por mais se viva

Não fica ninguém, ninguém…


Se este amor é obsessão

Quero amar-te mesmo assim,

Prende-me ao teu coração,

Não me esqueças, pensa em mim…




Lívio Barreto
Francisco Cândido Xavier


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